quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Game of Thrones


Pessoal, este post é apenas para justificar a ausência de postagens: preciso terminar os 3 livros da série.

Bye.

Semana que vem, estaremos por aqui.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vai encarar?

Sebástian 'El Loco' Abreu, matador de urubus, demolidor de tabus e destruidor de repórter mal preparado.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Boss


Quando entrei aqui na empresa como estagiário (em 2005) havia alguns colegas de faculdade que trabalhavam aqui. Uma delas era a Aline Freitas, que na época era Analista do Setor de Microbiologia. Certa vez, em um dos cafezinhos do Laboratório, ela me perguntou em que eu era bom, em que Setor eu gostaria de trabalhar. Eu respondi a ela, tentando parecer humilde (acho que sempre tive dificuldade com isso e demorei a perceber), que eu era bom em 'ser chefe' e que trabalharia em qualquer setor onde pudesse 'tomar as decisões por mim mesmo'.

Ingenuidade pura de estagiário.

De certa forma, algum anjo disse 'Amém' e em pouco tempo eu 'virei chefe', mas as decisões que tenho tomado desde então devem ser compartilhadas e baseadas em outras decisões superiores que ficam ao largo da minha influência. E para uma pessoa como eu, isso é desgastante demais! Não gosto de pagar o preço pelos erros dos outros - ou pelo menos não gosto de pagar o preço pelos erros cometidos em instâncias fora da minha alçada.

Essa quinta-feira (aniversário do meu pai!) já começou com as piores notícias e ainda são 9 e meia!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As times goes by

Enquanto o tempo passa. Eu vou ficando jovem e frustrado. Mas o tempo passa para todos e eu fico com a sensação de que para mim, ele passa mais devagar e mais dolorosamente. Enquanto o tempo passar ao largo da minha vida, tudo será melhor, tudo será real. Enquanto o tempo passar. Quando ele parar eu vou envelhecer rápido e aí será minha vez de mandar na minha cabeça e no meu corpo. Ninguém vai me ver, ninguém vai conseguir. Enquanto o tempo passar. Quando tudo isso acabar, o começo de tudo virá e não será um velhinho que vai parar o mundo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Capiroto



Cara, como eu sou tinhoso. Como mesmo sabendo que tenho que fazer algo, se junta 2 pessoas no meu pé cobrando eu começo a regular e dizer que é mais difícil do que é...que m&#%@, se eu sei que tenho que fazer, eu vou fazer (mas é no meu tempo, na hora que me der na telha).

Escorpião é foda mesmo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ser melhor, ser o melhor, melhor


É, o certo mesmo é você ser perfeito. Sem essa de ser muito bom. Tem que ter tudo certinho, no lugar certo.

Não pode gritar com nínguém, tem que aceitar os defeitos de todo mundo, mesmo que ninguém aceite os seus da mesma forma. Sabe aquela história de 'dar a outra face'? Estamos aí...

Não pode odiar, odiar é para os fracos. Tem que amar a todos, é assim que deve ser. Sorrir é básico, tem que sorrir e cumprimentar, perguntar pela família e 'como foi seu dia?'. Isso tudo sem ser falso.

Por que falsidade é um câncer que destrói a virtude. Escreva e leia este mantra: nunca odiarei, nunca serei falso.

Temos que ser santos.

Sarcasmo mode ON.

Correr



Sonhei que corria, corria e corria. E não ficava cansado, nem com sede, nem pensava em nada. Em nada além de correr. Propaganda da Nike, da Olympikus, da Puma...total.

Eu corria e não sabia como parar, era angustiante. Mas nem por um momento o ritmo diminuia. Eu atravessava rios, pontes, lama e pedras. Eu corria sem parar.

Não cheguei a lugar algum e acabei acordando com o sol passando pela fresta do black-out. Acordei ofegante e suado.

Ayrton Senna e o seu legado


Sempre escrevi muito pouco sobre Ayrton Senna. Para mim isso é curioso e engraçado. É inversamente proporcional à influência dele sobre meu jeito de ser.

Determinação, perseverança, raça e perfeccionismo. Insensibilidade, intolerância à mediocridade e elevado nível de exigência.

Vontade de vencer, menosprezo pela derrota, competitividade exagerada. Agressividade, falta de respeito pelos limites impostos e individualismo.

Nada disso é folclore, nada disso foi criado pelo 'ufanismo galvânico', quem o conheceu sabe que ele era assim. Esse é o seu legado, para o bem e para o mal.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Livreiro de Cabul


Um outro livro de Asne Seierstadt já foi objeto de um post recentemente, e seguindo a dica da Bia e me aproveitando da maravilhosa estante da Maria (minha mãe) iniciei uma nova jornada. Desta vez, Cabul e uma familia afegã (não-ortodoxa) são o destino.


O que me impressiona nestas primeiras 110 páginas (lidas rapidamente) é o ritmo que a narrativa segue, mesmo sendo um livro de uma autora de 22 anos. É impressionante e agradável.

#Recomendo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Memorial 9/11


Ficou muito bonito o memorial ao 11 de setembro quando iluminado. Este post é só para registro mesmo.

domingo, 11 de setembro de 2011

9/11, 10 anos depois. Ou esse dia nunca acabou?


Eu lembro que estava viajando. Porto Alegre - São Luís, de ônibus. Na parada para o almoço, ao entrar no restaurante o telão exibia um avião entrando num prédio. Deja vú, Hollywood sempre mostrou essas cenas. Eu achei que estava vendo True Lies.

Quando cheguei em casa, ninguém conseguia me explicar direito. E só fui entender o significado daquilo com o passar dos anos.

Hoje, vou voar. Que data legal para viajar em uma arma. Mas isso pouco importa. O mundo é muito diferente e a história foi escrita com sangue e poeira de concreto. Vibrante, sangrento, cru e real.

Não é que tenhamos que aceitar o que ocorreu, mas as reações também continuam a agressão em um movimento infinito. O que quer que seja a verdade, nunca saberemos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Seu Raulino e a 'música diabólica'




Como para muitas famílias de classe média-baixa, na minha casa a laje foi uma alternativa de relativo sucesso para reorganizar as tensões habitacionais. Aqui tínhamos 3 quartos, 1 para os homens (eu e meu irmão mais novo), 1 para as mulheres (minha irmã e minha prima) e o de meus pais.

Parece uma organização adequada, porém eu e meu irmão (na idade em que estávamos) deveríamos ser separados por quilômetros para uma convivência harmoniosa, além da minha irmã ter entrado na faculdade e estaria requerendo seu espaço.

Nisso entra a laje e o puxadinho. Numa revolução da engenharia civil e do empréstimo consignado, minha mãe faz nos fundos na nossa casa 1 quarto para mim (a cobertura, rs), 1 quarto para meu irmão e uma área de serviço.

Que maravilha! A liberdade de ter 16m² só para mim e para meus CDs do System of a Down e do Slipknot. É preciso dizer que nessa época, meu gosto musical era definido pela minha mãe como 'música diabólica'.

Quem concordava com isso era 'seu Raulino', vizinho dos fundos que de uma hora para outra passou a ter a companhia sonora de algo que ele não fazia idéia que poderia existir.

Eu, que era (?) inconsequente nem liguei quando minha irmã disse que ele tinha ido lá em casa reclamar. No outro dia cheguei e ele estava no portão falando com ela. Quando saiu, ela foi reclamar novamente comigo, e eu respondi:

- Raquel, eu quero que seu Raulino morra.

Uns 2 dias depois, cheguei em  casa e lá veio Raquel falar comigo. Que chata!

- Que foi, o velho já veio encher o saco?
- Não, veio não. Foi.
- Foi?
- Foi. Seu Raulino morreu.

Será? Será que eu tenho todo esse poder?

Isso foi piada de humor negro aqui em casa por muito tempo, mas é a pura verdade e eu (raramente) sinto um certo remorso.

6 anos de 'Este sou eu?' E agora a pergunta é: para onde eu irei?




O 'Este sou eu?' faz 6 anos (!) hoje. Aquele post diz tudo e ao mesmo tempo, muito pouco de mim. Mas alterando-se a idade, o que mudou?

Gosto das mesmas coisas, conheço mais gente, mas meus grandes amigos são os mesmos. Sou um cara insatisfeito, como sempre reclamo bastante e dificilmente paro para observar que o que eu tenho é mais do que a maioria ao meu redor.

Na minha vida pessoal, as mudanças foram grandes. Casei. Mas continuo sendo o mesmo cara apaixonado e idealista. Não tenho certeza sobre muita coisa que precisava ter. Mas hoje tenho a companhia ideal.

Não sei por que estou melancólico logo hoje. Deve ser por que com o feriado, andei pensando em muita besteira.

Não sei.

Será que aguento mais uns seis anos nessa Blogosfera? Para onde eu irei?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Não me segura, que eu tô chegando!



Brasil, Basquetebol e Zebras


Tinha argentinos capazes de fazer o 'complexo de superioridade' ter uma nova descrição patológica. Tinha um ambiente capaz de fazer jogadores amarelões fingirem contusão. Era completamente improvável. Era muito difícil. Mas o Brasil venceu a Argentina pelo Pré-Olímpico das Américas em Mar del Plata.

Muito bom o jogo, muita raça e muita aplicação defensiva. Temos que observar que a Argentina teve baixas durante o jogo e que notadamente os hermanos não encararam a partida como os brasileiros. Vamos ver se nós chegaremos a Londres no ano que vem, tudo indica que sim.

Por hoje, vale o registro: nós ganhamos e ponto.

Extintor de Incêndio


A capacidade de ter uma visão geral do negócio me trouxe até onde vim. Não acho que isso é excepcional, mas sim uma habilidade que pode ser construída através de curiosidade e uma boa sociabilidade e atenção.

De qualquer maneira, o meu objetivo aqui é desabafar, apesar de já me terem falado que não deveria postar desabafos sobre meu trabalho - sou teimoso.

Poxa, a gente entrega resultados ótimos e ninguém nem olha.

Aí eu venho trabalhar no feriado e tenho que dar conta de problemas que eu não criei e, pior, foram criados por uma idéia a qual fui e sou contrário. Mas na hora de explicar o que houve, quem é o felizardo? O babaca que está na fábrica num feriado.

Às vezes me sinto um extintor de incêndio vencido.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Totvs Microsiga Protheus: um ERP brasileiro para o mundo


Se vocês têm familiaridade com o ambiente empresarial, já devem ter ouvido falar na sigla ERP (Enterprise Resource Planning). E para que a empresa tenha um ERP funcional, hoje em dia um software é a chave.

Já tive a oportunidade de trabalhar com o ERP da SAP, que é uma empresa alemã líder mundial nesse segmento. O sistema alemão é muito bom para a área de produção e bem estruturado atende todas as demandas necessárias. Entretanto, o custo de implantação é bem alto (bota alto nisso) e o tempo do projeto até o Go Live geralmente é muito longo. Pelo que entendi é um sistema com uma parametrização extremente complexa.

Desde 2010, estou trabalhando na linha de frente do projeto de implantação do ERP da Totvs. A minha curiosidade era por que só conhecia a Totvs da propaganda com a Marília Gabriela na Sky. Também queria saber se o Brasil realmente tinha a capacidade de estruturar um sistema capaz de brigar de igual para igual com o líder mundial.

Em resumo, a resposta é sim. O Protheus tem uma interface muito boa e gera relatórios interessantes e funcionais. É bem leve na máquina e não trava como o SAP travava (pelo menos aqui onde trabalho). Minhas ressalvas se restringem ao projeto de implantação, que foi baseado no sistema de franquias da Totvs e não conta (aqui no Maranhão) com recursos humanos qualificados para auxílio na implantação de módulos de produção, estoque e custos.

Como operador do sistema estou muito satisfeito.

De Costas para o Mundo: Retratos da Sérvia

Fazia um tempo que não lia um livro legal. Muita correria, viagens a Barra do Corda, implantação de ERP aqui na Quercegen, preguiça. Enfim, minhas leituras estavam resumindo-se a pegar alguma coisa na estante do quarto enquanto Ludmilla estuda, abrir em qualquer página e ler umas 20, 30 páginas. Quando o livro é de contos ou crônicas, vá lá, mas um romance...

O certo é que dei uma passada no quarto de Maria e sua estante repleta de Rosamunde Pilcher e Marian Keyes e um livro amarelo chamou minha atenção.



Na prática, apesar da vontade de ler o livro compulsivamente até o fim, tive que regular a leitura para minhas 2 horas noturnas. O livro é muito bem organizado e redigido, com momentos de melancolia e esperança, como eu imagino que sejam as guerras.

Sem falar que trata de uma das guerras mais negligenciadas pelos livros de história contemporânea - pelo menos durante minha época de aluno.

No fim das contas, recomendo bastante o livro e a autora, vale a pena mergulhar nas histórias dos personagens reais de De Costas para o Mundo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Coisas Deleitáveis



Seguindo a mesma balada do post anterior, segue uma lista prazerosa, mas tão difícil de fazer quanto a anterior. A lista de coisas deleitáveis que me vêm à cabeça neste instante.

Rio de fundo de areia e da água quente em feriado. Casa de interior. Feriado em meio de semana. Feriado prolongado. Viajar com dinheiro. Chegar em casa antes da hora e não ter nada para fazer. Ser bem pago por um trabalho árduo. Ler um grande livro. Ler um livro grande. Ler jornal de papel. Ler livro novo. Ver que seu último post teve muitos acessos e comentários. Ver a McLaren vencer. Ir ao cinema. Ludmilla. Uma namoradinha de manhã cedo. Quando você acha um dinheiro que havia perdido. Quando você acha um dinheiro que não havia perdido. Reunião objetiva. Final de semana com a casa vazia. Botafogo ganhar de 1 x 0 no finalzinho do jogo. Botafogo ganhar. Botafogo ganhar do Flamengo. Pastel de beira de estrada. Coca-cola de garrafa de vidro. Fazer uma prova sabendo o assunto. Escrever. Fazer uma defesa impossível e receber aquele cumprimento do defensor. Ganhar coisas. Dar presente para quem sabe ganhar presente. Comprar uma coisa bonita ou um livro bonito. Carro novo quando você vai tirar ele da concessionária. Quando a festa acaba e você está inteiro. Não ter pedra nos rins. Não ter que ir ao médico. Não ir ao dentista. Fazer um xixi depois de estar bem apertado.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Coisas Abomináveis



Estava a ler no sábado minhas queridas crônicas - que foram minha iniciação no prazer da leitura. E reli esta aqui do querido PMC: http://www.janainaramos.com/2009/06/coisas-abominaveis-paulo-mendes-campos.html

Obviamente sem o mesmo brilho, resolvi fazer a minha listagem de coisas abomináveis, que me vêm à cabeça neste instante.

Bater no carro de gente histérica, bater no carro de policial, bater no carro de advogado. Dor de barriga no trabalho. Perder jogo no último minuto. Bateria do celular acabar e você esperar uma ligação urgente. Chefe que se acha especial. Gente que se acha especial. Programação da TV aberta no domingo. Novela das 8. Ricardo Teixeira. Galvão Bueno narrando Fórmula 1. Gente que se apossa do coletivo. Ônibus coletivo cheio. Terminal de integração de coletivos. Buracos em avenidas. Bueiro sem tampa em dia de chuva forte. Barriga roncando às 9:15 da manhã. Ter de trabalhar na segunda. Ter que fingir estar trabalhando quando na verdade se está na internet. Querer ler e estar sem nenhum livro novo. Ter que parar um filme na metade para terminar de assistir depois. Esquecer de assistir o filme que ficou pela metade. Perder dinheiro. Achar uma conta que não foi paga. Ser demitido. Ser forçado a pedir demissão. Quando nos dizem 'o problema não é você, sou eu'. Quado nós dizemos ' o problema não é você, sou eu'. Ter que economizar para comprar uma casa, mas na verdade estar economizando para aumentar o lucro da CEF. Pagar em prestações o que você deveria ter comprado à vista. Não achar a lente de contato em dia de jogo à noite. Revisar SOP que não foi você quem elaborou. Revisar qualquer coisa. Passar em concurso e não ser chamado. Não saber se já foi chamado em concurso que passou. Ver que já foi chamado e perdeu o prazo do concurso que você passou. Wágner cobrando qualquer coisa que depende mais dele do que de mim. Gente que não toma atitudes por medo de errar. Coca-cola quente. Pepsi sem gás. Pepsi com gás. Mulher que grita por qualquer coisa. Homem que grita por qualquer coisa. Gente que não sabe descansar. Gente que não sabe ficar em fila. Dor de dente. Dentista. Broca. Dia de ir no dentista. Quando a preguiça vence a alegria de viver. Sede. Meia listrada.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

E o que você vai fazer com o seu $?


E aí? As bolsas vão continuar caindo. Exagero? Mas quando é que os mercados não foram ultrassensíveis? Você tem estômago e liquidez para aproveitar a baixa e comprar as opções corretas? Legal.

Mas e você que quer comprar um apartamento, um carro ou decorar sua casa em 2012. O que você vai fazer, onde vai colocar seu dinheiro? Na poupança? Não me diga algo assim.

O Brasil não tem os problemas europeus, nem os americanos. Nossos problemas são de outra natureza, a nossa dúvida é aumentar a taxa de juros e crescer menos ou fazer um aperto fiscal e crescer menos?

É uma resposta que virá cedo ou tarde e nesse intervalo divida seu patrimônio e aplique 1/3 em fundos conservadores, 1/3 na poupança, mas deixe 1/3 em ações interessantes (de setores relacionados ao nosso ótimo mercado interno: setor de consumo, setor elétrico...), não deixe de aproveitar essa grande oportunidade que é a Bovespa a 54.000 pontos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pastéis e Salmonella


Quem me conhece sabe que sou magro, bem magro. E sou aquele tipo que costumava a ser magro por não comer muito mesmo. Sabe, sentar à mesa não é dos maiores prazeres para mim. Sempre preferi ir à praia, assistir TV, ler um livro, ver um filme e por aí vai.

Mas ultimamente tenho me visto bastante comilão, e com esse exagero chegam os efeitos colaterais. Em resumo, após um fim de semana onde o amendoim torrado foi o companheiro inseparável das famigeradas partidas de Futebol da Copa América e do Mundial Feminino e de Vôlei da Liga Mundial, o alarme soou (literalmente). A mistura do amendoim torrado com os pastéis da estrada de São Luís para Barra do Corda foi de matar...

Caramba, que horrível é a sensação de estar com diarréia! E o pior, quando se tem que viajar para o interior do Maranhão, onde na estrada você está sujeito aos melhores petiscos do mundo! Sofri...mas sobrevivi.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que eu acho sobre o Lewis Hamilton


Antes de mais nada, tenho que fazer várias ressalvas.


Sou torcedor da McLaren, e, entre os dois pilotos que temos em Woking, prefiro o Hamilton – poderia detalhar, mas vou resumir: acho ele mais piloto que o Button.

Dito isto, devo dizer que não assisti a íntegra do GP de Mônaco. Vi alguns dos incidentes e tenho uma opinião controversamente a favor do Hamilton em alguns (o que quase invalida a minha opinião à respeito do cara, mas me dêem crédito, por favor).

“Hamilton popstar”

Parei para pensar na teoria ‘Hamilton popstar‘. Eu mesmo julguei o cara pelo seu novo empresário, pelo camarote com Rihana e companhia limitada e pelo seu namoro com a Nicole Prescovia Elikolani Valiente Scherzinger (uau!). Isso desconcentra um piloto? Isso atrapalha a preparação dele para as corridas? Olha, eu não tenho certeza, mas sei que os contratos desses caras estão entre os mais rígidos do mundo dos esportes. A McLaren exige uma programação a ser cumprida estritamente (horas em simulador, treino físico, etc). Não há espaço para curtição fora da temporada de férias, isso é fato.

Mimado?

Vi o Galvão Bueno falando que o Hamilton foi ‘mimado’ pelo Ron Dennis. Acho que as pessoas avaliam as outras por si. Quem estudar a história do Hamilton até chegar 2007 vai ver a vida que ele levou. Não houve espaço para mimos, houve sim muita cobrança. Ron Dennis nunca deu vida fácil a seus pilotos e não abriu essa brecha para o Lewis.


E após o WDC, ele foi mimado? Após o título de 2008, Lewis afirmou que gostaria de ganhar um McLaren F-1 de presente, Dennis deu a ele uma miniatura e disse que para ele ganhar um de produção teria que ganhar mais 2 títulos. Isso é um belo exemplo de como mimar um piloto.

O que mudou agora? Ele voltou a ser negro?

Alguns adeptos da teoria racista preferem simplificar (seguindo a onda daquela infeliz declaração após Mônaco) mas esquecem que ele já foi campeão mundial. Não quero aqui negar que o racismo existe, mas não vejo esse componente como crucial para nenhuma decisão (que para mim são mais preconceituosas com a agressividade do Hamilton do que com sua cor – ou então o preconceito é pela cor do capacete já que Senna não era negro).

Ou ele já não está mais sentindo o doce sabor da conquista?

Amigos, entrem na cabeça de um piloto de F-1. Se você é um cara competitivo, multiplique por mil e eleve à quinta potência, aí você poderá talvez ter um padrão do que é um piloto de F-1 em termos de competitividade. Todos querem ser o número 1. Alguns disfarçam bem, lorde Button? Tá bom que eu acredito. Ele quer ganhar como todos os outros. E isso propicia um ambiente favorável a erros e desequilíbrio entre o que você quer e o que o carro permite.

O Hamilton é mais piloto que todos do Grid ou ele acha que é?

Aí está o cerne de toda a discussão sobre o seu atual ‘momento psicológico’. Na história da F1, quando grandes pilotos tinham carros inferiores ao seu talento o que aconteceu? Show ou erros, consagração ou desgraça. O piloto ou se foca muito ou desfoca completamente.

Eliminem dessa minha comparação os inícios de carreira. É óbvio, por exemplo, que quando Alonso corria de Minardi ele não era, ainda, o melhor piloto do Grid – mas estava acima daquele carro. Mas lembremos de Prost tentando correr de Ferrari, do Senna tentando correr de Williams, do Schumacher tentando correr de Mercedes (com a ressalva de que este estava 3 anos parado). Erros, críticas e desgraça. Agora vejam, lembrem do Senna correndo em 93 com um McLarenzinho meia boca. Show, espetáculo e consagração como o melhor de todos os tempos. A diferença entre o Senna de 93 e o de 94 era qual? As expectativas externas e, principalmente, internas.

O nível de cobrança que cada piloto se faz influencia muito no que cada um apresenta na pista. Em 93, Senna não era favorito e não precisava provar nada para ninguém. Em 94, ele era unanimidade – e para uma unanimidade, ficar zerado, errar, bater e tomar uma lavada de um ‘desconhecido’ gera pressão e mais erros.

Vejam bem, o próprio Hamilton após sua redenção em 2008, recebeu da McLaren um carro pífio em 2009 e o que ocorreu? Depois de um início claudicante, o carro melhorou e ele evoluiu seu nível de pilotagem. Qual a avaliação dele ao final da temporada? Um dos melhores do grid, senão o melhor, já que Alonso teve um ano péssimo.

O que eu acho do Hamilton

Ele é apenas uma vítima ativa das circunstâncias. Errou, correu mais que o carro, ficou atrás de pilotos mais lentos em uma pista onde ninguém passa (passava?) ninguém, não teve a calma necessária, a frieza exigida pela situação – inexperiência? Não! Perfil.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Começou...

E naquela estratégia básica de desgaste, tentando fazer a pessoa desistir, tentando fazer o emocional sucumbir, começaram a me pressionar.

Manter o foco é a palavra de ordem.

Meu ex-Gerente vai me pedir toda a calma do mundo, meus funcionários já estão em campanha para que eu não sucumba.

Mas eu acredito no stress, na briga, na luta, nas discussões como fontes de mudança. Não sou calmo. Sou Escorpião. Daí vocês podem concluir o que vai acontecer.

Vamos aguardar.

fonte da imagem: http://www.toonpool.com/cartoons

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Thirty pieces of silver


Muitas mudanças aqui na empresa. Mas algumas doeram. De qualquer forma, aconteceu algo pesado e doído.

Imaginem que enquanto você está de férias, ocorre uma trama para te substituir. Agora imagine, que a pessoa sondada era um grande amigo seu.

Agora veja, seu amigo te liga e te conta tudo. Como você reagiria?

Eu pedi demissão.

ps.: na verdade, coloquei o cargo à disposição - acho que a empresa que criou a situação, então não é justo que eu saia 'perdendo' financeiramente, além de ser exposto a uma situação de desgaste emocional.

O que mais te motiva?


Tapinha nas costas? Sorrisos e cumprimentos? Presentinhos? Bônus? Altos salários? Nem pense nisso...

Rivalidade, dor, pressão, trairagem, disputas empedernidas, briga de egos...ufa!

A vida é muito dura!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Falling Slowly


Falling Slowly (by Glen Hansard / written by: Glen Hansard / Markéta Irglová)

I don't know you
But I want you
All the more for that
Words fall through me
And always fool me
And I can't react

And games that never amount
To more than they're meant
Will play themselves out

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You've made it now

Falling slowly, eyes that know me
And I can't go back
Moods that take me and erase me
And I'm painted black

You have suffered enough
And warred with yourself
It's time that you won

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you had a choice
You've made it now

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you had a choice
You've made it now
Falling slowly sing your melody
I'll sing along

Falling slowly
Sing your melody
I'll sing it now

Pieces of my soul


O que fazer, quando arrancam pedaços da sua alma?
Como levantar a cabeça?
Como motivar as pessoas?
Como sorrir?

O que fazer, quando és incapaz de soprar fantasia no rosto das pessoas?
Como inspirar?
Como respirar?
Como sorrir?

O que fazer, quando o por do sol é só o prenúncio de mais um dia seguinte?
Como esperar?
Como viver?
Como sorrir?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

My life going the wrong way


É meus amigos, outro dia, eu disse para vocês que queria demitir meu chefe. Mas não era sério...m&%#@!

Mudei de chefe, isso poderia ser entendido como um recado. Quando digo que muita coisa acontece aqui na empresa, não é exagero.

Estou confuso, sei que minha posição está ameaçada. Mas é difícil imaginar outra pessoa fazendo meu trabalho.

Vou aguardar e ver o que vai rolar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ferreira Gullar


Aqui me tenho
Como não me conheço
Nem me quis
Nem começo, nem fim
Aqui me tenho, sem mim

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Justiça do Trabalho


Caraca, hoje fui elencado para ser testemunha pró-reclamado na Justiça do Trabalho. Tensão no ar.

Reunião pré-audiência com o advogado da empresa para definir a estratégia e tirar as dúvidas.

Muita tensão, o advogado me perguntou:

- Você é responsável há quanto tempo pela unidade de Barra do Corda?

Se você ler este post e este aqui, vai entender por que apergunta geraria uma saia justa.

- Desde o início do ano - respondi e olhei para o meu chefe.

Falamos do processo e na minha cabeça eu pensava (acho que daqui há um tempo, sou eu quem será o reclamante).

Ah! Lá no Tribunal não aconteceu nada, a audiência foi suspensa.

ps.: Ontem, sem querer, descobri que meu ex-boss recebeu a título de bônus parcial (!) em 2010 a bagatela de R$ xxxxx,xxx. Cara, é mais do que eu ganho por ano!

Peixe Espada


Mari,


Acho que empatia, quando não é falsa, é o mais consolador dos sentimentos...é o famoso 'senta aqui do lado e vamos afogar essas mágoas juntos'.

Seu post, Um gênio comum, é um pouco a história resumida da minha vida. Então, lá vai.

Sempre fui o melhor da turma, isso desde que me lembro, 1ª série, guri, já tirava só dez...fui crescendo e sendo um 'fenômeno', daqueles alunos que os professores chamavam os pais e davam conselhos 'bota ele numa escola de superdotados' (era moda na época). Isso tudo foi sempre normal para mim.

Assim como, por uma questão de comodidade e inércia, pareceu normal fazer medicina no vestibular. Mas não assinei a folha de respostas e fui desclassificado (mesmo com 80% de acertos) e o mundo dos outros (não o meu mundo) desabou.

Todos se perguntavam, 'mas como assim?'. E eu não sabia o que tinha me atingido.

Foi um período difícil. Mas serviu para eu me conhecer melhor. Em paralelo com o vestibular para Medicina na federal, eu havia feito para Biologia (minha verdadeira paixão - e eu não sabia!) na estadual, e havia passado (em 1º lugar - perseguição ou destino?).

Resolvi cursar Biologia, e era tudo muito natural, eu praticamente não era exigido e continuava minha saga de nº 01. Depois de uns 2 anos cursando, sem ser exigido, fiz vestibular para Farmácia e Bioquímica na federal ( e adivinha quem passou em 1º na primeira fase?).

Resolvi cursar. Decidi que iria me dedicar a outras coisas que não as disciplinas, então entrei na política estudantil de cabeça - Diretório Acadêmico, Diretório Central, Executiva Regional e, enfim, Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (Coordenador Científico, era um sonho realizado, organizar um evento para milhares de pessoas).

Não formei em Biologia, abandonei o curso antes de apresentar a monografia - estranho! Fiz muitos concursos e em geral eu sempre passei, mas nunca tive coragem de ir ver como é. Banco do Brasil, Corpo de Bombeiros, UFMA, etc.

Comecei a trabalhar aqui na Merck / Quercegen, por um convite de um colega, estou aqui desde 2004 e tudo aconteceu rápido e fora da minha programação. Posso dizer que tive sucesso, mas não foi um caminho que tracei, just happens.

Eu não tenho nada na minha vida a não ser as minhas paixões e meus sonhos - que sempre vão ser sonhos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mantendo o bom humor acima das agruras da vida


Cara, é difícil manter o ritmo do bom humor sob pressão por resultados. Mas quando a pressão é por resultados impossíveis, a coisa muda de figura.

É como se o time do Moto Clube fosse pressionado para ganhar do Barcelona jogando no Camp Nou (se fosse no Nhozinho Santos até que dava...rs). Só nos resta sorrir...

Meu chefe quer que eu entregue 40 ton em 1 mês, de um produto que a capacidade de produção é de 20 ton/mês.

Já me deram uma boa idéia para atingir mais essa meta.

Mandar espelhar uma das paredes do galpão de estocagem.

Essa foi ótima, e mesmo assim...keep walking.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Antes da hora


Assim como ele se foi, eu também vou escrever aqui antes da hora.

O mais rápido, o mais maldito, o mais emotivo, o mais religioso, o mais manipulador, o mais intenso, o mais heróico, o mais injustiçado, o melhor.

Nada é exagero ao falar de Senna.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O retorno das almas perdidas


De tempos em tempos eu me pergunto: o que acontece depois?

Quando tudo acaba, será que acaba? Queria muito ter uma resposta para isso.

O chato é que os indícios que tenho, segundo anos de estudante de Biologia (rapaz, como admiro Darwin e Dawkins), é que depois de tudo não há nada.

Não há nada para quem espere alguma coisa além da reciclagem eterna.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gratidão

Às vezes esquecemos de agradecer a pessoas importantes na nossa trajetória. Em geral, quando agradecemos é meio que tarde.


Esse cara aí, chama-se Moisés Emílio de Carvalho Júnior. Foi meu primeiro Coordenador (first Boss rs), um cara tranquilo e extremamente justo. Essencialmente um bon vivant, Moisés não admitia que o stress da empresa afetasse sua vida privada.

Eu precisava agradecer esse cara, em primeiro lugar pela oportunidade, mas principalmente pelo perfil mais adequado que já encontrei para padronizar meu modo de lidar com meus subordinados.

Valeu Moisés!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O foda de ser foda...


O foda de ser foda é a frustração.

Como pode você que sabe a solução de todos os problemas não ser chamado para opinar enquanto idiotas-toscos-obtusos ficam perdendo tempo atrás de respostas que eles não têm?

Trazendo para uma realidade concreta (?).  Quando eu era estagiário ficava frustrado por não ter liberdade para resolver os problemas que eu gostaria, quando eu era analista a mesma coisa - queria resolver problemas de outras áreas, quando virei supervisor - idem...e agora estou aqui gerente, e querendo demitir o meu chefe para fazer as coisas que na minha cabeça são claríssimas!

Ah...frustração me visitou e gostou da mobília!

Nuvem de Carcarás...

Carcará...pega, mata e come...

Polyborus plancus
O carcará, por vezes chamado de carancho e gavião caracará, é um falconídeo. Sua envergadura chega a 123cm e o comprimento varia entre 50 e 60cm. Seu nome científico é Polyborus plancus ou Caracara cheriway; a subespécie brasileira é P. p. brasiliensis. É tido como ave tipicamente brasileira, tanto que Audubon o chamava, no século XIX, de águia-brasileira. No entanto, possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes.


O carcará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.


O carcará não é, taxonomicamente, uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco) alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas) e acompanha os urubus em busca de carniça. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.

Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar pequenos insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras.

Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar da tradicional araponga.

Eu guardo minhas memórias


Eu guardo minhas memórias, não como quem guarda jóias em um cofre. Não são relíquias de um passado glorioso. Não são tesouros para de vez em quando serem admirados.

Eu guardo minhas memórias como quem guardaria degraus de um a escada. Eu guardo, no espaço escrito "como cheguei aqui". Como quem guarda um mapa do tesouro, e o tesouro sou eu, hoje.

Não é para lamentar, nem para admirar.

Apenas, as coisas que nos acontecem nos definem e traçam nosso caminho. Fazem parte de nós como fios de cabelo que caem, mesmo no chão, continuam sendo nossos.

Melhor não se arrepender dessas coisas, não há maneira de se apartar delas.

Você é o que você foi - quer goste ou não...

O Atirador de Realengo


“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidaram de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Dues em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”

Como analisar isso? 12 mortos, vários feridos e uma grande interrogação...

Será que o fundamentalismo religioso (vide crescimento das Pentecostais) vai dar as caras por aqui também?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Almoçando em Peritoró

Eu vou poder escrever um livro sobre almoçar em Peritoró. Já quase sou um expert.


O ônibus abre as portas e você não sabe o que o invade mais rápido: as moscas ou as 15 mulheres que estão na porta gritando:

- Vai almoçar?

Lógico que não vou. Num lugar onde as moscas conseguem transformar uma coxinha em quibe facilmente.

Lógico que vou. Saí de São Luís às 7 e meia e são 12 e meia – ninguém é de ferro e eu não sou fresco! – meu estômago não reclama ainda, mas sempre é bom prevenir.

Procuro alternativas, não vou comer nada que não tenha passado por pelo menos 121°C de temperatura – se bem que a temperatura ambiente é quase isso... – óbvio que não irei a nenhum SS (self-service escrito ‘serve-service’). Duas lanchonetes disputam os clientes menos dispostos a encarar o SS, uma decisão difícil de tomar, mas vou ficar com a que não vende perfume falsificado e bonecas de porcelana junto com a comida.

- Quero uma coxinha.

- De quê?

Eu não estava preparado para essa pergunta. Procuro na minha memória cache, vou até o HD e nada. Para mim, só existe 1 tipo de recheio para coxinha (por que é óbvio que aqui não há opções frango e franco com catupiry). Devolvo a pergunta:

- Tem de quê?

- De frango e de carne.

Ora, mas era óbvio. Claro que faz sentido ter uma coxinha com o mesmo recheio dos pasteis que estão espalhados pelo display. Que idiota que sou. Mas apesar da curiosidade, optei pela tradição:

- De frango.

- E pra beber?

Essa era fácil. Vocês acham que eu iria arriscar tomar algum suco de procedência indefinida (de onde viria aquela água?).

- Uma Pepsi (mentira, me desculpe Quercegen).

- Uma coca em lata.

Comi minha coxinha, pedi um pastel (de carne!) – que estava muito melhor que o da praça de alimentação do Rio Anil Shopping – e aproveitei a rapidez que só o fast food das rodoviárias nos permite. Fui dar uma olhada nos alrededores.

Sujeira, muita sujeira. Ambulantes vendendo os mais variados tipos de produtos: castanha de caju, água mineral (de procedência duvidosa), milho cozido (nessa água famosa), milho assado, DVDs e CDs piratas, suquinho (sacolé para quem não conhece – novamente a água) e as famosas pêtas (quem come aquilo?). Os transeuntes eram um povo meio apressado e indeciso, com o rosto angustiado típico de quem está em uma rodoviária do interior, o horário certamente contribuía para isso.

Vans, ônibus e carros pequenos disputavam os passageiros através de intermediários. Mais de uma vez fui retirado do meu disfarce (fones de ouvido e 1,85m de altura): - Está indo para onde?

- Barra do Corda.

Quando ouviam minha resposta, eles ficavam com pena e saiam de perto.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Que mulher!


Eu gostaria de dar um abraço naquela senhora, naquela corajosa senhora que ligou para o 190. Aquela do cemitério, que tinha ido ao túmulo do seu pai. Aquela que ligou para denunciar o assassinato de um criminoso, de um ladrão de carros que resistiu à prisão. Eu gostaria de dar um abraço apertado e dizer a ela que o seu pai se orgulharia de ter criado uma filha como ela. Uma filha que mesmo ao ver os assassinos vindo em sua direção, tremeu, temeu, mas fincou os pés no chão e desafiou o caráter de um soldado fardado que acabara de matar um homem dentro do cemitério. Ah! Eu gostaria de dar um abraço nela e dizer:

- Puta que pariu, tu é foda pra caralho!!!

Cara, aquela gravação encheu meus olhos de lágrimas. É como um tapa na cara dizendo que ainda existem pessoas corajosas e corretas. Não foi o Capitão Nascimento quem ligou pro 190, foi aquela mulher – que pode ser qualquer uma das mães corajosas espalhadas por aí – aquela mulher que foi ao cemitério visitar o túmulo do seu orgulhoso pai.

Para quem não viu, segue o link:



De partida


De partida, estou de partida para Barra do Corda. Passagem R$ 50,00. Com direito a atraso e aperto. Eu poderia estar indo de táxi, R$ 500,00. Com direito a, obrigatoriamente, ouvir aquela conversa chata que todo taxista guarda para essas horas. Tem também uma Blazer lá na fábrica, mas acho que meu chefe tem algum ciúme dela.

Enfim, estou de partida para lá. Existe uma certa obrigatoriedade dos coordenadores e gerentes de irem pelo menos 1 vez por mês àquela unidade.

Não é que eu não goste, é que eu odeio.

Meu problema não é simplesmente estar lá, mas sim as idas e vindas. Àquela oscilação chata, e sempre que se está em uma unidade, os problemas da outra te perseguem – como se fosse para te mostrar a tua impotência.

Gostaria de ter uma decisão sobre uma unificação da QAN I. Tomara que se decida isso em breve.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Índice de Humor


Comecei bem, mas terminei nem tanto...IH: 7,0.

Barra do Corda, 1 lote recusado em CTF e muito cansaço e preocupação...

Estive pensando...


Estive pensando...e se eu fosse meu cachorro? Tomar banho a cada 15 dias, escovar dente idem, fazer sexo a cada semestre (?), comer aquela comida seca, ter que me humilhar para alguém colocar aquela aguinha gelada e nova. Humm.

E mesmo com isso tudo ainda aparentar um bom humor incrível!

Eu nunca seria o meu cachorro...ele é um santo!

Índice de Humor


Hoje quando cheguei na fábrica vi um conteiner de 20 pés! Poderiam ser 5, mas 1 é melhor que nenhum...

Mesmo indo para Barra do Corda amanhã, hoje vai ser 9,0!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Coisas inverossímeis acontecem comigo...


Queria poder dar detalhes das coisas inverossímeis que acontecem comigo...queria mesmo!

Putz!

Índice de Humor

8,0!

Recebi meu $, as notícias do moinho melhoraram...

Vou viajar para Fortaleza nas Férias!