Poderia começar dizendo que como muitas crianças brasileiras meu primeiro presente foi uma bola de futebol.
E, mesmo não me lembrando, tenho informações que realmente foi a primeira coisa que meu pai me deu. Mas, na realidade, meu primeiro presente - prontamente descartado pela minha mãe - foi uma metralhadora e um capacete de plástico (o capacete eu aproveitei mais tarde nos meus sonhos infantis de F1) que ganhei dos meus padrinhos.
Mas a questão aqui é que a bola sempre me acompanhou por onde andei (e corri).
Ao contrário de alguns amigos, eu não tenho memórias antes de 4 anos de idade. Eu me lembro vagamente do dia 14 de agosto de '85, meio da tarde e todos na minha casa choramos com a notícia da morte do meu avô Wilson. Além disso, não me lembro de mais nada nesse ano.
E aí, quase um ano inteiro após, eu tenho outra lembrança. Não sei o dia, nem bem a hora, mas lembro que estava na casa de tio Nicodemos e novamente fomos cobertos pela tristeza. A França acabava de eliminar o Brasil da Copa de '86 - nos penais. Nem é uma lembrança muito vívida, não lembro de nada do jogo, mas lembro do pesar das pessoas. E o engraçado é que lembro com mais intensidade do Fantástico mostrando qual seria a 'esquete' (é assim?) do personagem "Araquém, O Showman" no caso do Brasil ter vencido o jogo.
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sexta-feira, 4 de julho de 2014
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Os sonhos que sonhamos...
Há um ano, eu estava realizando - provavelmente - o maior sonho da minha vida. estava em Interlagos para ver um GP ao vivo.
Sonhos que crescem, que evoluem. Hoje, meu sonho é ir ver o GP de Austin ou o GP de Silevrtone.
Mas no fundo, acho que aquela sensação de euforia - contida pela presença de outras pessoas - nunca mais vai voltar. De escrever isso aqui eu já sinto os olhos arderem, mas nunca como na hora em que eu entrei lá e abracei o Alexandre, o Weiller e a Mari. Não, aquilo ali, eu me lembrando do meu pai, lembrando do Senna, lembrando de um monte de coisa, não...aquilo ali não volta mais.
Foi bom demais...
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sábado, 14 de setembro de 2013
Exílio
Hoje acordei com vontade de ouvir Alçeu Valença, Geraldo Azevedo, Belchior.
Não é depressão nem nada.
Acho que é só saudade mesmo. Aqui sou um exilado em terras brasileiras. I don't belong here - como diria o Radiohead...
Não é depressão nem nada.
Acho que é só saudade mesmo. Aqui sou um exilado em terras brasileiras. I don't belong here - como diria o Radiohead...
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