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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Clima de Copa

Poderia começar dizendo que como muitas crianças brasileiras meu primeiro presente foi uma bola de futebol.

E, mesmo não me lembrando, tenho informações que realmente foi a primeira coisa que meu pai me deu. Mas, na realidade, meu primeiro presente - prontamente descartado pela minha mãe - foi uma metralhadora e um capacete de plástico (o capacete eu aproveitei mais tarde nos meus sonhos infantis de F1) que ganhei dos meus padrinhos.

Mas a questão aqui é que a bola sempre me acompanhou por onde andei (e corri).

Ao contrário de alguns amigos, eu não tenho memórias antes de 4 anos de idade. Eu me lembro vagamente do dia 14 de agosto de '85, meio da tarde e todos na minha casa choramos com a notícia da morte do meu avô Wilson. Além disso, não me lembro de mais nada nesse ano.



E aí, quase um ano inteiro após, eu tenho outra lembrança. Não sei o dia, nem bem a hora, mas lembro que estava na casa de tio Nicodemos e novamente fomos cobertos pela tristeza. A França acabava de eliminar o Brasil da Copa de '86 - nos penais. Nem é uma lembrança muito vívida, não lembro de nada do jogo, mas lembro do pesar das pessoas. E o engraçado é que lembro com mais intensidade do Fantástico mostrando qual seria a 'esquete' (é assim?) do personagem "Araquém, O Showman" no caso do Brasil ter vencido o jogo.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Os sonhos que sonhamos...


Há um ano, eu estava realizando - provavelmente - o maior sonho da minha vida. estava em Interlagos para ver um GP ao vivo.

Sonhos que crescem, que evoluem. Hoje, meu sonho é ir ver o GP de Austin ou o GP de Silevrtone.

Mas no fundo, acho que aquela sensação de euforia - contida pela presença de outras pessoas - nunca mais vai voltar. De escrever isso aqui eu já sinto os olhos arderem, mas nunca como na hora em que eu entrei lá e abracei o Alexandre, o Weiller e a Mari. Não, aquilo ali, eu me lembrando do meu pai, lembrando do Senna, lembrando de um monte de coisa, não...aquilo ali não volta mais.


Foi bom demais...

sábado, 14 de setembro de 2013

Exílio

Hoje acordei com vontade de ouvir Alçeu Valença, Geraldo Azevedo, Belchior.


Não é depressão nem nada.

Acho que é só saudade mesmo. Aqui sou um exilado em terras brasileiras. I don't belong here - como diria o Radiohead...