sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O desafio de empreender

Já vi muita gente falando que algumas vezes 'saber demais ' é ruim, faz você ter medo de tomar decisões que envolvem um risco conhecido, e que se você menosprezasse ou - nesse caso - desconhecesse o risco, tudo seria mais rápido.



Eu me propus a abrir minha empresa em 2014.

Mas estou aqui, preso numa armadilha de restrições. Sendo que a principal é a falta de iniciativa. estou achando que de tanto estudar e ler sobre o tema, fiquei com medo.

Recolhi o material básico para preparar o plano de negócios, estudei a parte técnica, mapeei os próximos passos. E simplesmente estanquei.

Será que eu nasci para isso?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Um ônibus chamado pungência ou Ser nômade não é uma escolha

Estou aqui sentado nesse ônibus e à exceção de um missionário italiano com um livro sobre os Awá numa das mãos, todas as outras pessoas são tão comuns que me são estranhas.


No sacolejar não reconheço minha caligrafia. Na verdade, sentado aqui, não me reconheço.

Um enjoo constante revolve as minhas entranhas. Poderia ser um pressentimento, de que algo vai mudar, de que o pior já passou. Mas na verdade é apenas o fedor desse ônibus pungente.

Ou eu não sinto mais como eu sentia, ou agora sinto as coisas de uma maneira tão diferente que não reconheço o sentimento.

A vida é tão breve, sei que vou morrer logo. Por que a felicidade é tão escassa? Não é essa viagem que vai me responder. Não é.

O ônibus parou. Ainda bem. O mundo fede, mas esse ônibus fede muito mais.

Me sinto estranho. Hoje reclamo muito mais para concordar com os outros que reclamam de tudo o tempo inteiro e me encaixar. No fundo, sou extremamente grato, profundamente agradecido com o estado das coisas. Onde está o inconformismo?

Não é que eu ache errado ou chato demais as pessoas reclamarem. Em geral não é isso. É apenas uma fase da vida que estou atravessando. Uma fase em que reclamar gratuitamente vai apenas gastar uma energia de que não disponho.

Voltei ao ônibus e realmente sou um estranho. Não é que eu seja especial, sou apenas estranho. Assim como é estranho que o livro do missionário sobre os Awá seja em italiano.

Uma vez visitei a aldeia Awá-Guajah - na época da UEMA - eles são considerados os últimos índios nômades do Brasil. Isso é romântico no papel, escrito em italiano, mas é patético na vida real. E é triste, muito triste de ver.

O motorista deu quinze minutos para nós almoçarmos. E somos nós quem estamos pagando passagem. Regras são regras. Para os Awá, ser nômade é uma regra proscrita.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Carta ao meu filho (1ª versão)


Filho, sei que você ainda não nasceu e que muita coisa pode mudar daqui para lá. Esta carta não é uma resposta à melancolia e sim um testemunho de como seguir um caminho que pode não trazer a felicidade, mas pode te levar até a paz interior.

Filho, eu não sei de tudo e a conformidade em saber que nunca vou saber deve ser do mesmo tamanho da inconformidade. Então, lute para saber cada vez mais. Se essa chama pelo conhecimento nunca se apagar você vai se dar bem. Mas ao mesmo tempo, saiba que as coisas acontecem no seu próprio tempo e isso apesar de frustrante, faz parte da lição.

Filho, ninguém consegue nada sozinho. Mas nunca suba pisando nos outros. Pode ser mais demorado dar a volta ao redor do muro, mas o caminho mais longo vai valer a pena. Seja fiel ao que você acredita e tente não se arrepender em demasia. Pedir desculpas é algo lindo. Pedir desculpas demais é algo bobo. Seja autêntico e tenha opinião, mas respeite os limites e não seja insuportável. Ninguém gosta de pessoas pedantes, lembre-se disso.

Filho, quando falarem do amor para você pare e escute, sempre vai valer a pena. Nada vai dar certo sem que você coloque um pouco de amor no meio disso. Tenha certeza que sempre vai valer a pena amar. Por favor, nunca tenha vergonha de amar e ser amado.

Filho, estar sozinho deve ser exercitado. Quem fica bem sozinho acaba sendo uma melhor companhia.

Filho, por enquanto era isso. Outro dia eu volto com mais parágrafos.

Um beijo, te amo.

Seu pai.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Fim de semana: Movies

Apesar de adorar um bom filme, andei muito afastado das telonas (sinceramente, acho um assalto o que pagamos de estacionamento, lanche e ingresso) e da telinha (aqui em Barra do Corda não tem cinema e eu não tenho Sky na casa em que moro).

No final de 2013 conheci o Netflix e está sendo divertido.

Obviamente não temos os filmes e as séries 100% atualizados, então acaba sendo um espaço para achar filmes que você não pode assistir quando foram lançados mas que valem a pena.

E se em paralelo tive como ver da 1ª a 7ª temporadas de 'How I met your mother' (vício assumido), pude matar a saudade dos filmes de Sci-fi (que é um gênero que minha esposa não gosta nem um pingo...).

Esse fim de semana vi 'Distrito 9' e 'Gattaca'. Que apesar de serem Sci-fi e de serem muito elogiados pela crítica são bem diferentes. Hoje vou falar do 'Distrito 9'.


Eu já havia visto um trechinho por acaso na Sky, mas...porra, que filmaço!

E aqui eu não vou me concentrar em efeitos visuais, isso está embutido em um bom Sci-fi. Mas na plausibilidade da história e principalmente no backgroung que o roteiro apresenta. Colocar alienígenas sendo discriminados e na África do Sul é de uma contundência absurda e nos faz ao olhar para fora (vida extraterrestre) enxergar a nós mesmos (ou pelo menos os lados mais podres da humanidade - xenofobia, racismo, exploração e por aí vai). E, no meu ponto de vista, à parte vale o pesadelo kafkafiano do personagem principal - awesome!


Apesar do filme não ser novo, não vou dar spoiler aqui por que vale muito a pena ver.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Conheça os participantes do BBB14 (com Spoilers)

Hmmmmmmm...



Algumas loiras...

Uma ruiva talvez...

Um ou dois negros...

Um gay e uma lésbica...

Uns bombados...

Um intelectualóide...

Um professor, um ou dois promoters...

Um médico (talvez cubano? rsrsrsrs), ah, publicitários, sempre...e os modelos? Não pode faltar nada.

E muita, muita abobrinha!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Re-born (volume IV)

Últimas semanas e meses tensos. E nesse lugar longínquo eu me rendo a uma pré-depressão que me faz tender ao videogame, aos meus livros e a assistir séries via Netflix...é melhor assim.

Por que quando tento sair da rotina...

Sábado (04/01) foi meu 4º renascimento. E eu nem lembrava, mas isso é 'assunto recorrente neste Blog'!

O primeiro foi o acidente do cavalo, depois o roubo do meu carro, a seguir o acidente comigo e Ludmilla e neste sábado o 4º, o que é uma droga por que trilogias são maravilhosas e quando se resolve fazer o 4º a magia acaba (exceto para Loucademia de Polícia!).

Sábado, para não ficar em casa mesmo, aceitei um convite para ir a Jenipapo dos Vieiras e aqui abro um parênteses enorme!

(se eu tivesse feito o que fiz agora - jogado o nome dessa cidade no Google - eu nem chegaria perto de lá!)

Lugar bonito, pessoal legal, mas eu não sou de ficar mesmo muito tempo na rua. No final da tarde resolvi voltar e aqui abro outro parênteses.

(eu estava na Blazer aqui da Fazenda, desalinhada, sem luz alta, com vazamento de fluido de freio - isso eu só soube depois do que aconteceu)

Sabe aquele desenho patético que fiz sobre meu acidente com o cavalo que tem link lá em cima? Usem aquela imagem para imaginar a curva de 90º que tem nessa rodovia para essa cidade...adicionem jumentos...somem o horário (final da tarde e início da noite)...acrescentem uma luz alta que estava baixa...

Pois é, estou vivo graças ao cinto de segurança.

ps.: os heróis dessa vez foram os índios que me ajudaram a desvirar o carro e um caminhoneiro que conseguiu me puxar da vala.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Pela frente, pelo lado (por trás não, senão eu me acostumo!)

E aquele oldest clichê 'resoluções de final de ano'? Não vou mentir. Esse ano eu tive que fazer isso!

Obviamente com uma decisão na ponta da língua e com uma determinação de aço 316. Vamos ver o que 2014 nos reserva, que seja mais suave do que 2013.

Agora, uma coisa engraçada foi que completei 33 anos em novembro e sem saber que se chamava assim, elaborei uma 'Lista de Murtaugh', porém minha idade limite era 33 anos. Quando vi o episódio (atirem pedras, comecei a assistir HIMYM apenas em dezembro mesmo) quase choro de tanto rir, por que é óbvio que sempre descumprimos essas coisas.



E hoje quando estava vindo trabalhar em uma Honda Fan, com 980.450 Km rodados, sem velocímetro, sem capacete, na garupa e numa BR de mão simples, lembrei desse ponto da minha lista:

- 9.: I'm too old to this shit: Ir trabalhar na Fazenda nos mototáxis de Barra do Corda (sem capacete e em motos horrivelmente velhas);

2014 pode vir, só não me fode por favor!

Acho que vai ser um ano bom!