quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aí eu tava vendo... / Aí eu andei pensando (2 posts, um bug do Blogger, 10 min de separação e a mesma idéia - mas completamente diferentes)

Eu tava vendo e não é que completei 1 ano nessa (por favor, esqueçam que existe o termo bagaça) cidade chamada Barra do Corda.

Quem diria que depois de cuspir tantas vezes no prato em que como ainda estaria aqui.



Parece um Mix contemplativo de falta de iniciativa com falta de oportunidades. Mas nem é, sabe?

A inércia é o deleite da alma, pergunte aos baianos. Ninguém gosta de mudar, mas mudar é preciso.

Acho que 10 anos é um bom tempo para um casulo, em novembro completo 10 anos de Indústria.

Tá na hora de mudar um tantinho!
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Andei pensando e não é que eu completei um ano aqui nessa longínqua embora aprazível cidade chamada Barra do Corda?

Depois de muito cuspir no prato em que como, não dessa forma crua e literal. Sim de uma forma articulada e crítica - que gera muita controvérsia e ranger de dentes (vide posts tageados com 'Desabafo' e 'Trabalho').

Pode parecer um mix de falta de iniciativa com falta de oportunidade, mas nem é.

A inércia é o supra-sumo do espírito, pergunte aos baianos. Mas a vida clama por mudanças...

O fato é tudo conspira a favor da mudança. E é fato que 10 anos é um bom tempo para formar um casulo, mas é tempo bom também para que ele seja rompido. Se minha vida profissional pudesse ser comparada à evolução anatômica animal, eu certamente seria um inseto - metamorfose completa.


Aquele período como estagiário: ovo
Final do período de Merck como RHS: larva
Início da fase Quercegen: pupa

Apesar de não ser um pesadelo kafkiano, acho a alusão necessária por que sometimes é um pesadelo.

Em Novembro faço 10 anos de Indústria. Tá bacana, tá legal.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Mamão Laranja

Pessoal, testes de pré-temporada da Fórmula 1.

É mais forte que eu. Não estou morto, apenas hipnotizado.



Quem quiser me xingar esses dias, vai lá no Papaya Orange - essa semana eu estarei apenas por lá.

Beijos com cheiro de borracha queimada!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Intimidação

Essa parada deve mesmo funcionar.

Lembro que íamos fazer as provas do vestibular com nossas camisas do terceiro ano, com o nome "Reino Infantil" bem grande nas costas. Mas eu nunca precisei daquilo.

Eu me lembro de sempre terminar todas as atividades que já fiz antes de todo mundo. Sintoma de ansiedade. Mas de qualquer forma foi assim que cresci. Escrevendo rápido, pensando rápido, falando demais.

Sempre terminei minhas provas antes de todo mundo. E quando eu levantava a mão era para entregar e não para tirar alguma dúvida. Lembro que na 3ª série (antes era assim), a professora de Geografia terminou de ditar (sim, as provas eram ditadas pela professora, nós copiávamos em um papel 'almaço' e depois respondíamos por extenso, não, não era de marcar) e eu levantei a mão para entregar, ela pensou que era para ela repetir o enunciado da 10ª questão, mas era para entregar a prova mesmo.

Lembro da minha frustração quando fui fazer o vestibular da UEMA e o fiscal disse que eu teria que esperar pelo menos 1 hora para poder entregar a prova. E lembro que quando fui fazer o vestibular da UFMA, fui já com as tornozeleiras, por que sabia que daria tempo de ir direto jogar a pelada na praia do Calhau.

Umas 3 semanas atrás, fui fazer um concurso em uma cidade no interior do estado. Foi engraçado por que fazia uns 3 anos que não sabia o que era fazer concurso, e foi a primeira vez que eu quase não conhecia ninguém entre os meus 'concorrentes', sinal de que estou ficando velho. Alguns deles me reconheceram das visitas que fizeram à empresa onde trabalho: 'Ei, você aí não é o Will, lá daquela Fábrica e etc?'. E eu envergonhado: 'Sim, sou eu mesmo'. 'Mas por que você tá fazendo esse concurso? Veio só tirar a nossa vaga, né?'. E eu, mais envergonhado ainda: 'Não se preocupem comigo não, estou fazendo só por que meu pai mora aqui'.

Eu começo a maioria das minhas provas pelo final, talvez por que quando no colégio, os professores colocavam as mais difíceis lá, e eu sabia que se acertasse aquelas 2, seria mais uma nota máxima.

Nesse dia, foi engraçado, por que ao ler uma das últimas questões, chamei o fiscal para assinalar que ela deveria ser anulada. E uma senhora que fazia a mesma prova que eu exclamou: 'Meu Deus, ele já está na última!'.

A verdade é que eu demorei 20 minutos para fazer as tais 40 questões. E mais 40 para poder sair logo dali.

E foi como eu disse, eles não precisavam se preocupar comigo...


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Super-herói

Obviamente fui uma criança aficcionada em cultura pop e nerd (que hoje se misturam tão bem). E sempre fui ligado nos super-heróis, é verdade que detalhes sobre suas vidas vieram muito depois, mas eu já achava bacana as diferentes nuances entre Batman, Superman, Homem-aranha. 



Mas entre tudo, o que mais me chama a atenção era como cada um deles havia 'adquirido' seus superpoderes. Por essa linha de pensamento, o único desses caras que eu poderia ser, era o Batman! Ainda que eu achasse possível ser picado por uma aranha radiotiva...

Mas pra falar a verdade uma vez quase me joguei de uma grade (4m de altura) com uma toalha do Superman amarrada no meu pescoço. E eu usava meu cabelo com aquele 'S' bem no meio da testa...

De fato, hoje em dia ainda curto esse universo de heroísmo, mas de uma maneira um tanto surrada pela realidade. Meus heróis favoritos possuem superpoderes mais 'feijão-com-arroz' mas ainda essenciais.

E obviamente, como esquecer dos vilões da vida real? Gente que parece ter a vida baseada num roteiro de alvo único: não, não é conquistar o mundo, é conquistar o mundo de fazendo sofrer miseravelmente.

Mas a gente segue em frente, no embate, na luta e sempre que possível, sendo como o Foo Fighters canta...



Don't the best of them bleed it out / While the rest of them peter out