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quarta-feira, 21 de setembro de 2011
As times goes by
Enquanto o tempo passa. Eu vou ficando jovem e frustrado. Mas o tempo passa para todos e eu fico com a sensação de que para mim, ele passa mais devagar e mais dolorosamente.
Enquanto o tempo passar ao largo da minha vida, tudo será melhor, tudo será real. Enquanto o tempo passar. Quando ele parar eu vou envelhecer rápido e aí será minha vez de mandar na minha cabeça e no meu corpo. Ninguém vai me ver, ninguém vai conseguir. Enquanto o tempo passar.
Quando tudo isso acabar, o começo de tudo virá e não será um velhinho que vai parar o mundo.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Correr
Sonhei que corria, corria e corria. E não ficava cansado, nem com sede, nem pensava em nada. Em nada além de correr. Propaganda da Nike, da Olympikus, da Puma...total.
Eu corria e não sabia como parar, era angustiante. Mas nem por um momento o ritmo diminuia. Eu atravessava rios, pontes, lama e pedras. Eu corria sem parar.
Não cheguei a lugar algum e acabei acordando com o sol passando pela fresta do black-out. Acordei ofegante e suado.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
O Livreiro de Cabul
Um outro livro de Asne Seierstadt já foi objeto de um post recentemente, e seguindo a dica da Bia e me aproveitando da maravilhosa estante da Maria (minha mãe) iniciei uma nova jornada. Desta vez, Cabul e uma familia afegã (não-ortodoxa) são o destino.
O que me impressiona nestas primeiras 110 páginas (lidas rapidamente) é o ritmo que a narrativa segue, mesmo sendo um livro de uma autora de 22 anos. É impressionante e agradável.
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Seu Raulino e a 'música diabólica'
Como para muitas famílias de classe média-baixa, na minha casa a laje foi uma alternativa de relativo sucesso para reorganizar as tensões habitacionais. Aqui tínhamos 3 quartos, 1 para os homens (eu e meu irmão mais novo), 1 para as mulheres (minha irmã e minha prima) e o de meus pais.
Parece uma organização adequada, porém eu e meu irmão (na idade em que estávamos) deveríamos ser separados por quilômetros para uma convivência harmoniosa, além da minha irmã ter entrado na faculdade e estaria requerendo seu espaço.
Nisso entra a laje e o puxadinho. Numa revolução da engenharia civil e do empréstimo consignado, minha mãe faz nos fundos na nossa casa 1 quarto para mim (a cobertura, rs), 1 quarto para meu irmão e uma área de serviço.
Que maravilha! A liberdade de ter 16m² só para mim e para meus CDs do System of a Down e do Slipknot. É preciso dizer que nessa época, meu gosto musical era definido pela minha mãe como 'música diabólica'.
Quem concordava com isso era 'seu Raulino', vizinho dos fundos que de uma hora para outra passou a ter a companhia sonora de algo que ele não fazia idéia que poderia existir.
Eu, que era (?) inconsequente nem liguei quando minha irmã disse que ele tinha ido lá em casa reclamar. No outro dia cheguei e ele estava no portão falando com ela. Quando saiu, ela foi reclamar novamente comigo, e eu respondi:
- Raquel, eu quero que seu Raulino morra.
Uns 2 dias depois, cheguei em casa e lá veio Raquel falar comigo. Que chata!
- Que foi, o velho já veio encher o saco?
- Não, veio não. Foi.
- Foi?
- Foi. Seu Raulino morreu.
Será? Será que eu tenho todo esse poder?
Isso foi piada de humor negro aqui em casa por muito tempo, mas é a pura verdade e eu (raramente) sinto um certo remorso.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
De Costas para o Mundo: Retratos da Sérvia
Fazia um tempo que não lia um livro legal. Muita correria, viagens a Barra do Corda, implantação de ERP aqui na Quercegen, preguiça. Enfim, minhas leituras estavam resumindo-se a pegar alguma coisa na estante do quarto enquanto Ludmilla estuda, abrir em qualquer página e ler umas 20, 30 páginas. Quando o livro é de contos ou crônicas, vá lá, mas um romance...
O certo é que dei uma passada no quarto de Maria e sua estante repleta de Rosamunde Pilcher e Marian Keyes e um livro amarelo chamou minha atenção.
O certo é que dei uma passada no quarto de Maria e sua estante repleta de Rosamunde Pilcher e Marian Keyes e um livro amarelo chamou minha atenção.
A Asne Seierstad é uma jornalista norueguesa que atua como correspondente de guerra desde seus 24 anos (\o/). Seus trabalhos como correspondente de guerra renderam dois livros: O Livreiro de Cabul e 101 dias em Bagdá. Este último são relatos de antes, durante e depois da guerra. Também publicou De costas para o mundo. Depois deste último, a jornalista lançou Crianças de Grozni, que conta relatos sobre os impactos da guerra na vida das crianças em Grozni.
Na prática, apesar da vontade de ler o livro compulsivamente até o fim, tive que regular a leitura para minhas 2 horas noturnas. O livro é muito bem organizado e redigido, com momentos de melancolia e esperança, como eu imagino que sejam as guerras.
Sem falar que trata de uma das guerras mais negligenciadas pelos livros de história contemporânea - pelo menos durante minha época de aluno.
No fim das contas, recomendo bastante o livro e a autora, vale a pena mergulhar nas histórias dos personagens reais de De Costas para o Mundo.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Coisas Deleitáveis
Seguindo a mesma balada do post anterior, segue uma lista prazerosa, mas tão difícil de fazer quanto a anterior. A lista de coisas deleitáveis que me vêm à cabeça neste instante.
Rio de fundo de areia e da água quente em feriado. Casa de interior. Feriado em meio de semana. Feriado prolongado. Viajar com dinheiro. Chegar em casa antes da hora e não ter nada para fazer. Ser bem pago por um trabalho árduo. Ler um grande livro. Ler um livro grande. Ler jornal de papel. Ler livro novo. Ver que seu último post teve muitos acessos e comentários. Ver a McLaren vencer. Ir ao cinema. Ludmilla. Uma namoradinha de manhã cedo. Quando você acha um dinheiro que havia perdido. Quando você acha um dinheiro que não havia perdido. Reunião objetiva. Final de semana com a casa vazia. Botafogo ganhar de 1 x 0 no finalzinho do jogo. Botafogo ganhar. Botafogo ganhar do Flamengo. Pastel de beira de estrada. Coca-cola de garrafa de vidro. Fazer uma prova sabendo o assunto. Escrever. Fazer uma defesa impossível e receber aquele cumprimento do defensor. Ganhar coisas. Dar presente para quem sabe ganhar presente. Comprar uma coisa bonita ou um livro bonito. Carro novo quando você vai tirar ele da concessionária. Quando a festa acaba e você está inteiro. Não ter pedra nos rins. Não ter que ir ao médico. Não ir ao dentista. Fazer um xixi depois de estar bem apertado.
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Paulo Mendes Campos
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Redigindo para outrem...
Amigos...tem alguém aí?
Nesses 5 (!) anos de Is This a Normal Life? minha maior segurança para continuar escrevendo era saber que apenas eu (and a few friends - love u!) iria ler meus (auto)posts.
Apesar de sempre ter adorado escrever, sempre amei muito mais ler (sem comparação).
Mas, porém, entretanto, todavia...agora eu virei vidraça!
Estou escrevendo para um Blog com público. É meus amigos, agora estou colaborando com o Ultrapassagem.
Vamos ver até onde iremos, a proposta é crescer junto com o esporte a motor!
http://ultrapassagem.wordpress.com/2011/01/17/quem-derrotou-a-ferrari-em-2010/
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Uma canção para Ludmilla
Se com seu sorriso eu acordo
Feliz sou sempre
Os medos são tênues sombras
Feliz de mim
Se com seu sorriso eu acordo
As angústias meras marcas
Um passado distante
Feliz, ora!
Se com seu sorriso eu acordo
Feliz sou sempre
Os medos são tênues sombras
Feliz de mim
Se com seu sorriso eu acordo
As angústias meras marcas
Um passado distante
Feliz, ora!
Se com seu sorriso eu acordo
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
Mania de Escrever
Não sei vocês, mas uma vez ou outra já parei para tentar entender minha relação visceral de falar e de escrever. Sempre asssociei o gosto pela escrita ao gosto pela leitura...caramba como é bom ler um livro!
Mas depois de um tempo, começo a achar que tem mais a ver com minha patológica ansiedade.
Acho que falar é uma compulsão que tenho e quando não consigo falar tudo o que penso, desato a escrever. Não no Blog, que é onde menos tenho 'pisado'.
Hoje acordei com vontade de jogar as coisas para o alto e passar o dia na praia, apenas escutando o mar e lendo um livro de suspense (pode ser do dan Brown, não me importo...).
Gostaria de escrever mais aqui, vou ver se me faço um pouco mais disciplinado.
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