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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As times goes by

Enquanto o tempo passa. Eu vou ficando jovem e frustrado. Mas o tempo passa para todos e eu fico com a sensação de que para mim, ele passa mais devagar e mais dolorosamente. Enquanto o tempo passar ao largo da minha vida, tudo será melhor, tudo será real. Enquanto o tempo passar. Quando ele parar eu vou envelhecer rápido e aí será minha vez de mandar na minha cabeça e no meu corpo. Ninguém vai me ver, ninguém vai conseguir. Enquanto o tempo passar. Quando tudo isso acabar, o começo de tudo virá e não será um velhinho que vai parar o mundo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

De Costas para o Mundo: Retratos da Sérvia

Fazia um tempo que não lia um livro legal. Muita correria, viagens a Barra do Corda, implantação de ERP aqui na Quercegen, preguiça. Enfim, minhas leituras estavam resumindo-se a pegar alguma coisa na estante do quarto enquanto Ludmilla estuda, abrir em qualquer página e ler umas 20, 30 páginas. Quando o livro é de contos ou crônicas, vá lá, mas um romance...

O certo é que dei uma passada no quarto de Maria e sua estante repleta de Rosamunde Pilcher e Marian Keyes e um livro amarelo chamou minha atenção.



Na prática, apesar da vontade de ler o livro compulsivamente até o fim, tive que regular a leitura para minhas 2 horas noturnas. O livro é muito bem organizado e redigido, com momentos de melancolia e esperança, como eu imagino que sejam as guerras.

Sem falar que trata de uma das guerras mais negligenciadas pelos livros de história contemporânea - pelo menos durante minha época de aluno.

No fim das contas, recomendo bastante o livro e a autora, vale a pena mergulhar nas histórias dos personagens reais de De Costas para o Mundo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Almoçando em Peritoró

Eu vou poder escrever um livro sobre almoçar em Peritoró. Já quase sou um expert.


O ônibus abre as portas e você não sabe o que o invade mais rápido: as moscas ou as 15 mulheres que estão na porta gritando:

- Vai almoçar?

Lógico que não vou. Num lugar onde as moscas conseguem transformar uma coxinha em quibe facilmente.

Lógico que vou. Saí de São Luís às 7 e meia e são 12 e meia – ninguém é de ferro e eu não sou fresco! – meu estômago não reclama ainda, mas sempre é bom prevenir.

Procuro alternativas, não vou comer nada que não tenha passado por pelo menos 121°C de temperatura – se bem que a temperatura ambiente é quase isso... – óbvio que não irei a nenhum SS (self-service escrito ‘serve-service’). Duas lanchonetes disputam os clientes menos dispostos a encarar o SS, uma decisão difícil de tomar, mas vou ficar com a que não vende perfume falsificado e bonecas de porcelana junto com a comida.

- Quero uma coxinha.

- De quê?

Eu não estava preparado para essa pergunta. Procuro na minha memória cache, vou até o HD e nada. Para mim, só existe 1 tipo de recheio para coxinha (por que é óbvio que aqui não há opções frango e franco com catupiry). Devolvo a pergunta:

- Tem de quê?

- De frango e de carne.

Ora, mas era óbvio. Claro que faz sentido ter uma coxinha com o mesmo recheio dos pasteis que estão espalhados pelo display. Que idiota que sou. Mas apesar da curiosidade, optei pela tradição:

- De frango.

- E pra beber?

Essa era fácil. Vocês acham que eu iria arriscar tomar algum suco de procedência indefinida (de onde viria aquela água?).

- Uma Pepsi (mentira, me desculpe Quercegen).

- Uma coca em lata.

Comi minha coxinha, pedi um pastel (de carne!) – que estava muito melhor que o da praça de alimentação do Rio Anil Shopping – e aproveitei a rapidez que só o fast food das rodoviárias nos permite. Fui dar uma olhada nos alrededores.

Sujeira, muita sujeira. Ambulantes vendendo os mais variados tipos de produtos: castanha de caju, água mineral (de procedência duvidosa), milho cozido (nessa água famosa), milho assado, DVDs e CDs piratas, suquinho (sacolé para quem não conhece – novamente a água) e as famosas pêtas (quem come aquilo?). Os transeuntes eram um povo meio apressado e indeciso, com o rosto angustiado típico de quem está em uma rodoviária do interior, o horário certamente contribuía para isso.

Vans, ônibus e carros pequenos disputavam os passageiros através de intermediários. Mais de uma vez fui retirado do meu disfarce (fones de ouvido e 1,85m de altura): - Está indo para onde?

- Barra do Corda.

Quando ouviam minha resposta, eles ficavam com pena e saiam de perto.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Olinda e a surpresa do Restaurante.


Organizamos uma viagem para um Congresso (acho que era o Congresso Pernambucano de Farmacêuticos de 2004 - ?), eu era do DAFAR na época e levamos 2 ônibus para o Albergue da Juventude de Olinda. Stress, tensão, tudo e mais um pouco.

No penúltimo (último) dia, o roteiro era Porto de Galinhas, eu já estava liso (óbvio) e alguns amigos estavam cansados (ou lisos também!). Ficamos no Albergue (jogando Uno).

Na hora do almoço procuramos algum lugar perto de onde estávamos e fomos a um restaurante bem bonitinho (quando eu chegar em casa e olhar a minha geladeira posto o nome). Comemos Bife à Parmigiana...muito bom, por sinal.

No final do almoço e após termos feito amizade com o garçon, ele chega e solta:

- Vocês são turistas? Do Maranhão! Tenho um BRINDE ESPECIAL para vocês!!!

E saiu para dentro do escritório, cozinha, sei lá...

Nossos olhos brilharam! Afinal, a sorte nos sorriu - LISOS - o que imaginamos?

- DESCONTO, PRESENTES, VALE-REFEIÇÃO (humm, jantar vai ser legal!).

Nisso, volta o garçon:

- Tá aqui, ó.

- Imãs de geladeira...¬ ¬°...Legal...

Será que ele imaginou que iríamos ligar de São Luís pedindo uma entrega expressa de Bife á Parmigiana???

FDP!

Mas o imã tá lá...colado na geladeira para lembrar dessas coisas da vida (VDM, diria um outro Blog).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

It's my aeroplane


Daqui a pouco estarei entrando num avião (bem, bem menor que este da foto) para Barra do Corda.

Calma, não é nada definitivo - apenas uma visita do dono da empresa e de um consultor - mas mesmo assim a simples menção das palavras 'viagem' e 'Barra do Corda' juntas já me deixa estressado.

Eu teria muito a falar sobre essa viagem e sobre esse avião, infelizmente não posso.

Vamos torcer para não termos turbulência - detalhe: meu chefe é metido a piloto.