quarta-feira, 31 de maio de 2006

Vaidade...

Sou um poço de vaidade. Transbordante. Sei que isso é feio, condenável e às vezes me culpo muito por isso. Mas ainda assim, sou muito vaidoso.
Tenho orgulho dos amigos que conquistei, das vitórias que alcancei e em certos momentos chego a esquecer que a vida apenas está começando. Primeiros 30 minutos de jogo...
Ontem apresentei minha monografia "PERFIL DO PACIENTE PORTADOR DE OSTEOPOROSE E IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA NA FARMACIA ESTADUAL DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS, NA CIDADE DE SÃO LUÍS-MA". Fazia tempo que não me sentia tão bem comigo mesmo...

Obrigado aos amigos/anjos por tudo!

ps.: tirei 10,00!!!!!

domingo, 28 de maio de 2006

...krakatoa tales...renaissaence..pure dreams!

as times goes by...

3 anos não são 3 dias...

(Todo temblor lleno tu cuerpo / Cuando llegué y te besé / Susana, Susana,Susana / Me muero por tu amor / Senti tus manos en mis hombros / Corrian mis dedos por tu piel / Era un momento increible / Valio el tiempo que esperé)

(Fell in love with a girl /Fell in love once and almost completely / She's in love with the world /But sometimes these feelings /Can be so misleading)

(Your beauty is beyond compare /Your smile is like a breath of spring / Your voice is soft like summer rain / My happiness depends on you)

(Susana, Susana, Susana / Necesito tu calor / Susana, Susana, Susana / Hazle caso por favor / Susana, Susana, Susana / Estoy loco por tu amor / Susana, Susana, Susana / Necesito tu calor / Susana, Susana, Susana / Cerca de su corazon / Estoy loco por tu amor)

Significado da Fé...

Fui escolhido como orador para a Missa de Formatura de minha turma, sou um Ateu convicto e daí derivam muitas interrogações sobre essa eleição / escolha. Me pediram para, na impossibilidade de falar sobre deus, ao menos falar sobre Fé, no que concordei plenamente. E agora me pergunto: 'O que é fé?'...

Eis algumas respostas, caso possam me ajudar, fiquem a vontade...

- A strong belief in a supernatural power or powers that control human destiny; complete confidence in a person or plan; an institution to express belief in a divine power; loyalty or allegiance to a cause or a person;

- "Fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem". Definição encontrada na Bíblia na carta do Apóstolo Paulo aos Hebreus, capítulo 11, versículo 1.

- Existem duas definições correntes para "fé": "crença sem evidência ou prova"; "confiança grande (ou plena) em algo".

- do latim fides; o termo é empregado em muitas acepções que poderiam ser divididas em profanas e religiosas. No sentido profano, significa dar crédito na existência do fato, fazer bom juízo sobre alguém, expressar sinceridade no modo de agir etc. Quando o testemunho no qual se baseia a confiança absoluta é a revelação divina, fala-se de Fé no seu sentido religioso. A Fé, neste sentido, não é um ato irracional.

- É a porta de entrada para qualquer religião. Fé significa o ato de crer, de confiar. É muito comum que se faça distinção entre fé e razão. Isso indica, portanto, que a fé constitui um sentimento sem base teórica ou racional.

- A fé tem formas diferentes nas diversas religiões, mas é, basicamente, a confiança no sistema de crenças destas.

Fé para mim resume-se a acreditar, mas acho que não é sobre isso que as pessoas que vão a uma missa querem ouvir...

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Ainda assustado...

Que que eu posso falar?
É que eu não levava esse software a sério...

Depois eu volto ao normal...
Por enquanto não dá...

terça-feira, 23 de maio de 2006

sábado, 20 de maio de 2006

Como desfigurar um livro em 159 minutos...



Suspense, ação, romance? Isso te causa emoção? Foi o que você sentiu ao ler "O código da Vinci" de Dan Brown??

Meus caros, isso você não vai encontrar no filme...toda engenhosidade de criar seqüências em que o leitor vai "decifrando" os enigmas junto com os personagens foi por água a baixo. Toda aquela tensão sensual entre Mr. Robert Langdon e Mrs. Sophie Saunière, idem. Conseguiram transformar um livro fervilhante em um filme morno...

Vale assistir? VALE...Para conseguir decifrar como desfigurar um livro em 159 minutos...

Bulas de remédios (...?)

Costumo a dizer aos meus amigos que bula de remédio não deve ser lida, em especial por mulheres...calma, não me acusem de porco chauvinista, machista nojento! É que algumas pessoas, tem uma capacidade muito grande de auto-sugestão (não sou psicólogo, mas podem pergutar a algum). E dentro desse grupo as mulheres são a grande maioria.
Agora imaginem uma pessoa que compra um medicamento para um leve torcicolo e antes de colocar aquele "singelo" comprimido branco na boca tem a idéial "genial" de ler a sua bula...
Ela vai encontrar o seguinte:
- Este medicamento é indicado para osteoartrite...(o que é isso meu deus!!!)
- Que você não deve ingerir o medicamento se já tiver tido angina...(será que eu já tive isso, será??)
- Caso alguma dessas situações aconteça (falta de ar, dor no tórax ou aparecimento de inchaço no tornozelo) interrompa seu tratamento e procure rapidamente um médico... (eita, eu nem tenho número do celular do meu médico!!!)
- Alerte seu médico caso esteja tomando algum inibidor da ECA...(o que é ECA? ecaaaaa!!!!)
- Algumas reações adversas relatadas nos estudos foram: tontura, inchaço, fraqueza, cansaço, pressão alta, enjôos, azia, dor de estômago, dor de cabeça, chiado no peito, erupções na pele e por aí adiante...(acho que estou tonta, enjoada...aimeudeus!!!!!!!cadê o celular do meu médico...!!!!!!)
Agora eu me pergunto, alguém que tenha lido isso vai conseguir ingerir aquele "inofensivo, santo, milagroso, supra-sumo dos deuses da medicina" comprimido branco sem achar que algo de trágico irá acontecer?
Por isso meus amigos, não leiam a bula. Quando forem ao médico em primeiro lugar contem tudo a ele (quantas namoradas, que você joga na lateral, que já colou na prova, afinal nunca se sabe o que pode ser uma contraindicação...) e, principalmente, quando ele lhes entregar a receita, agarrem-se ao seu colarinho, ajoelhem-se aos seus pés e peçam humildemente para ele ser sincero e não lhes poupar de nada..."conte tudo doutor, é grave?".
Mas por favor, não leiam a bula...sua vida pode virar uma DROGA...

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Meu amigo Humberto disse que me odeia por que escrevo poesia em meu blog. Por favor Humberto, não me odeie. Um ser humano deve ter alternativas além da prosa. Às vezes uma poesia nos fala tanto quanto quanto um conto ou uma crônica (mas em geral não...).
Não coloque a minha poesia simples, de poucas linhas e de sentido interno na classificação dos musicais do Rodrigo. Não classifique a minha parca poesia de sentimentalóide.
Entenda-me, leia Vinícius de Morais e perceba por que mesmo sendo feio ele agarrou tantas mulheres, veja José Luís Borges e imagine uma conversa de três minutos (se alguém conseguisse entendê-lo por tanto tempo).
Meu amigo, não odeie a poesia, seu coração um dia ira estar pleno de rimas e sentimentos. Quem sabe um dia o Situações terá alguma rima rara estampada em primeira página!
Adieu.

Esquecer - Lembrar

Noturnamente lembrando do sol que já se foi
Deixando para trás os recomeços que esqueci
A minha mente traça novos planos em vão
Escolho alternativas que serão esquecidas
Escrevo entrelinhas que não serão lidas
E tento lembrar do sol que vai nascer
E tento acordar pra fazer valer
Minhas recordações são todas
Minhas decepções são muitas
Eu esquecerei de tudo
Muito pouco vai valer
Muito pouco

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Egoísmo

Nossos dias se foram
Com o passar dos minutos
Com o arfar dos suspiros
Nossos sorrisos se foram
Os meus minutos se foram
Com o apagar dos dias
Com o apagar dos sorrisos
Os teus suspiros se foram...

A Armadilha Metálica

A armadilha metálica
Se fez plástica
E se ergueu ao topo
E dominou o mundo
Comemorou o feito
se desfez em lágrimas...

terça-feira, 16 de maio de 2006

Meu Ideal Seria Escrever...

Rubem Braga
Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse - "Ai meu Deus, que história mais engraçada!". E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria - "Mas essa história é mesmo muito engraçada!". Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos. Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse - e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aqueles pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse - "por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!" . E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história. E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago - mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina". E quando todos me perguntassem - "mas de onde é que você tirou essa história?" - eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: "Ontem ouvi um sujeito contar uma história...". E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

A crônica acima foi extraída do livro "A traição das elegantes", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967, pág. 91.

Essa é a crônica das crônicas, dentre todas que já li em minha vida a melhor. Qual a sua crônica escolhida?

domingo, 14 de maio de 2006

Ser goleiro...

Futebol faz parte da minha vida, já contei pra vocês que tive que decidir entre a faculdade de Biologia e um mês de testes no Vitória-BA? É gente, acho que se eu tivesse escolhido o futebol teria morrido de fome...mas, bem, foi só para ilustrar. Nem sempre fui goleiro, apesar de nas brincadeiras com João (meu irmão) nós nos alternarmos entre gol e linha, sempre era lateral, volante ou zagueiro (fazia meus golzinhos, mas não era habilidoso para ter a 10). Quando terminei o terceiro ano, após uma vitoriosa vida de jogador-estudante (fui campeão em todas as escolas em que estudei), jogando pelo time do cursinho, nosso goleiro fraturou o dedo...adivinha quem foi para o gol? Pois é, depois disso a paixão foi apenas aumentando. Comecei a agarrar na praia, no futsal e até em campo society. Virei goleiro na UEMA e fomos campeões das Olimpíadas Universitárias, fui campeão do Farmasoccer uma vez como jogador e 2 como goleiro. Em resumo virei um obcecado pelo gol e passei a admirar e estudar os grandes mestres. Enfim esse post é para homenagear a arte de defender! Os meus mestres escolhidos são: Peter Schmeichel (grande goleiro dinamarquês dos anos 90) / Taffarel (não necessita apresentações) / Petr Cech (tcheco, o melhor goleiro do mundo na atualidade).

Peter Schmeichel - frio e seguro;

Taffarel - sinônimo de goleiro brasileiro, fantástico em Seul '88, nas copas de '94 e '98.

Cech - vai brilhar na Copa de 2006, podem apostar!

sábado, 13 de maio de 2006

Viagem Insólita - parte 2

Era tarde e eu estava realmente arrependido. Como assim pular a catraca? A cobradora, que demorou a perceber o triste passageiro que queria voar para fora do ônibus, voltou para seu assento e puder verificar que ela poderia ser figurante de "Um Drink no Inferno" facilmente ( e sem maquiagem...). Paguei a passagem temendo um ataque em minha jugular, procurei saltar a poça de sangue, que a cobradora (de uma maneira nada estarrecida) disse ser 'de gente mesmo, foi um briga das boas' e fui procurar um lugar no fundo daquele inferno sobre rodas. Aliviado por estar (pelo menos), indo para casa passei a verificar meus companheiros de viagem, e percebi que era eu o alvo de uma intensa inspeção...uma mulher de cicatriz (sabe aquela clássica scarface), um cara de roupa toda do exército (e olhar de terrorista iraquiano, apesar de não conhecer nenhum...), e dois garotos (mistura de punk com skatista - se é que existe isso). Aquilo me deixou desconcertado, 4 passageiros me encarando como se eu fosse um galeto e eles somalis famintos. Nunca aquela pequena distância foi tão longa, e nunca um ônibus tão suspeito. Desci duas paradas antes e resolvi que andar na chuva faz bem, além de ser altamente poético...

...

Viagem Insólita - parte 1

Umas nove e meia da noite, meio de semana (um dia neutro qualquer...), sabe aquela parada de ônibus perto da entrada para o Pq. Vitória, ali na av. São Luís Rei de França? (referência geográfica by Humberto - http://www.situacoes.net/). Era cedo para os padrões normais de uma capital litorânea do Brasil, mas para quem estava de ônibus e pensava em pegar 2 para chegar em casa mais cedo, nem tanto. Ao sair da casa da minha namorada sempre tenho que passar em frente a um cemitério para chegar na parada, nunca havia reparado, mas o vento sopra mais frio perto dos cemitérios. Nesse dia inespecífico, me senti como se estivesse acompanhado, o que pode ser considerado normal no meu caso (já que o medo é meu companheiro freqüente...), mas era algo estranho e me gerou um certo arrepio na espinha dorsal. Acelerei o passo e mudei de lado da rua para não passar perto da entrada do cemitério, me senti aliviado por ter conseguido não olhar para dentro (coisa que sempre faço, não tem jeito...) e por já estar chegando ao posto de gasolina da avenida. Estava caindo uma chuva fina, o que aumentou a minha intenção de pegar 2 ônibus (um até o retorno da cohab e outro até o hospital S. Domingos). Depois de verificar que "já" eram 9 e 30, disse para mim mesmo que pegaria o primeiro ônibus que passasse. Após dois malditos motoristas terem decidido não parar para mim, mesmo após intensa gesticulação de minha parte, aquela visão que hoje classifico como tenebrosa apareceu. Imagine um ônibus velho...tente de novo, você ainda não está lá...o ônibus era muito velho, mas a chuva estava mais incômoda e apesar dele estar com as luzes internas meio apagadas de um lado, fiz sinal para ele. O ônibus era da linha Pirâmide, e internamente brinquei pensando 'Tomara que não encontre nenhuma múmia lá dentro'. O ônibus parou fora do ponto o que me fez ter que correr para fugir da chuva que insistia em cair. Entrei correndo e o motorista arrancou imediatamente. A cobradora não estava na sua cadeira e havia uma poça de sangue no corredor do ônibus. O motorista grunhiu para mim, se quiser pagar pode pagar, mas pula a catraca. A cobradora estava conversando com uns outros passageiros mais para o fundo daquele escuro ônibus. Já estava achando que devia ter ficado na chuva, mas era tarde.

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Trying again

Tentando manter-me no universo...retornei à comunidade virtual. Não sei se estou melhor, nem pior, mas tenho certeza que estou diferente.


É bem verdade que ganhei uma cicatriz nova...mas acho que não é só isso!