sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vai encarar?

Sebástian 'El Loco' Abreu, matador de urubus, demolidor de tabus e destruidor de repórter mal preparado.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Boss


Quando entrei aqui na empresa como estagiário (em 2005) havia alguns colegas de faculdade que trabalhavam aqui. Uma delas era a Aline Freitas, que na época era Analista do Setor de Microbiologia. Certa vez, em um dos cafezinhos do Laboratório, ela me perguntou em que eu era bom, em que Setor eu gostaria de trabalhar. Eu respondi a ela, tentando parecer humilde (acho que sempre tive dificuldade com isso e demorei a perceber), que eu era bom em 'ser chefe' e que trabalharia em qualquer setor onde pudesse 'tomar as decisões por mim mesmo'.

Ingenuidade pura de estagiário.

De certa forma, algum anjo disse 'Amém' e em pouco tempo eu 'virei chefe', mas as decisões que tenho tomado desde então devem ser compartilhadas e baseadas em outras decisões superiores que ficam ao largo da minha influência. E para uma pessoa como eu, isso é desgastante demais! Não gosto de pagar o preço pelos erros dos outros - ou pelo menos não gosto de pagar o preço pelos erros cometidos em instâncias fora da minha alçada.

Essa quinta-feira (aniversário do meu pai!) já começou com as piores notícias e ainda são 9 e meia!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As times goes by

Enquanto o tempo passa. Eu vou ficando jovem e frustrado. Mas o tempo passa para todos e eu fico com a sensação de que para mim, ele passa mais devagar e mais dolorosamente. Enquanto o tempo passar ao largo da minha vida, tudo será melhor, tudo será real. Enquanto o tempo passar. Quando ele parar eu vou envelhecer rápido e aí será minha vez de mandar na minha cabeça e no meu corpo. Ninguém vai me ver, ninguém vai conseguir. Enquanto o tempo passar. Quando tudo isso acabar, o começo de tudo virá e não será um velhinho que vai parar o mundo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Capiroto



Cara, como eu sou tinhoso. Como mesmo sabendo que tenho que fazer algo, se junta 2 pessoas no meu pé cobrando eu começo a regular e dizer que é mais difícil do que é...que m&#%@, se eu sei que tenho que fazer, eu vou fazer (mas é no meu tempo, na hora que me der na telha).

Escorpião é foda mesmo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ser melhor, ser o melhor, melhor


É, o certo mesmo é você ser perfeito. Sem essa de ser muito bom. Tem que ter tudo certinho, no lugar certo.

Não pode gritar com nínguém, tem que aceitar os defeitos de todo mundo, mesmo que ninguém aceite os seus da mesma forma. Sabe aquela história de 'dar a outra face'? Estamos aí...

Não pode odiar, odiar é para os fracos. Tem que amar a todos, é assim que deve ser. Sorrir é básico, tem que sorrir e cumprimentar, perguntar pela família e 'como foi seu dia?'. Isso tudo sem ser falso.

Por que falsidade é um câncer que destrói a virtude. Escreva e leia este mantra: nunca odiarei, nunca serei falso.

Temos que ser santos.

Sarcasmo mode ON.

Correr



Sonhei que corria, corria e corria. E não ficava cansado, nem com sede, nem pensava em nada. Em nada além de correr. Propaganda da Nike, da Olympikus, da Puma...total.

Eu corria e não sabia como parar, era angustiante. Mas nem por um momento o ritmo diminuia. Eu atravessava rios, pontes, lama e pedras. Eu corria sem parar.

Não cheguei a lugar algum e acabei acordando com o sol passando pela fresta do black-out. Acordei ofegante e suado.

Ayrton Senna e o seu legado


Sempre escrevi muito pouco sobre Ayrton Senna. Para mim isso é curioso e engraçado. É inversamente proporcional à influência dele sobre meu jeito de ser.

Determinação, perseverança, raça e perfeccionismo. Insensibilidade, intolerância à mediocridade e elevado nível de exigência.

Vontade de vencer, menosprezo pela derrota, competitividade exagerada. Agressividade, falta de respeito pelos limites impostos e individualismo.

Nada disso é folclore, nada disso foi criado pelo 'ufanismo galvânico', quem o conheceu sabe que ele era assim. Esse é o seu legado, para o bem e para o mal.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Livreiro de Cabul


Um outro livro de Asne Seierstadt já foi objeto de um post recentemente, e seguindo a dica da Bia e me aproveitando da maravilhosa estante da Maria (minha mãe) iniciei uma nova jornada. Desta vez, Cabul e uma familia afegã (não-ortodoxa) são o destino.


O que me impressiona nestas primeiras 110 páginas (lidas rapidamente) é o ritmo que a narrativa segue, mesmo sendo um livro de uma autora de 22 anos. É impressionante e agradável.

#Recomendo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Memorial 9/11


Ficou muito bonito o memorial ao 11 de setembro quando iluminado. Este post é só para registro mesmo.

domingo, 11 de setembro de 2011

9/11, 10 anos depois. Ou esse dia nunca acabou?


Eu lembro que estava viajando. Porto Alegre - São Luís, de ônibus. Na parada para o almoço, ao entrar no restaurante o telão exibia um avião entrando num prédio. Deja vú, Hollywood sempre mostrou essas cenas. Eu achei que estava vendo True Lies.

Quando cheguei em casa, ninguém conseguia me explicar direito. E só fui entender o significado daquilo com o passar dos anos.

Hoje, vou voar. Que data legal para viajar em uma arma. Mas isso pouco importa. O mundo é muito diferente e a história foi escrita com sangue e poeira de concreto. Vibrante, sangrento, cru e real.

Não é que tenhamos que aceitar o que ocorreu, mas as reações também continuam a agressão em um movimento infinito. O que quer que seja a verdade, nunca saberemos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Seu Raulino e a 'música diabólica'




Como para muitas famílias de classe média-baixa, na minha casa a laje foi uma alternativa de relativo sucesso para reorganizar as tensões habitacionais. Aqui tínhamos 3 quartos, 1 para os homens (eu e meu irmão mais novo), 1 para as mulheres (minha irmã e minha prima) e o de meus pais.

Parece uma organização adequada, porém eu e meu irmão (na idade em que estávamos) deveríamos ser separados por quilômetros para uma convivência harmoniosa, além da minha irmã ter entrado na faculdade e estaria requerendo seu espaço.

Nisso entra a laje e o puxadinho. Numa revolução da engenharia civil e do empréstimo consignado, minha mãe faz nos fundos na nossa casa 1 quarto para mim (a cobertura, rs), 1 quarto para meu irmão e uma área de serviço.

Que maravilha! A liberdade de ter 16m² só para mim e para meus CDs do System of a Down e do Slipknot. É preciso dizer que nessa época, meu gosto musical era definido pela minha mãe como 'música diabólica'.

Quem concordava com isso era 'seu Raulino', vizinho dos fundos que de uma hora para outra passou a ter a companhia sonora de algo que ele não fazia idéia que poderia existir.

Eu, que era (?) inconsequente nem liguei quando minha irmã disse que ele tinha ido lá em casa reclamar. No outro dia cheguei e ele estava no portão falando com ela. Quando saiu, ela foi reclamar novamente comigo, e eu respondi:

- Raquel, eu quero que seu Raulino morra.

Uns 2 dias depois, cheguei em  casa e lá veio Raquel falar comigo. Que chata!

- Que foi, o velho já veio encher o saco?
- Não, veio não. Foi.
- Foi?
- Foi. Seu Raulino morreu.

Será? Será que eu tenho todo esse poder?

Isso foi piada de humor negro aqui em casa por muito tempo, mas é a pura verdade e eu (raramente) sinto um certo remorso.

6 anos de 'Este sou eu?' E agora a pergunta é: para onde eu irei?




O 'Este sou eu?' faz 6 anos (!) hoje. Aquele post diz tudo e ao mesmo tempo, muito pouco de mim. Mas alterando-se a idade, o que mudou?

Gosto das mesmas coisas, conheço mais gente, mas meus grandes amigos são os mesmos. Sou um cara insatisfeito, como sempre reclamo bastante e dificilmente paro para observar que o que eu tenho é mais do que a maioria ao meu redor.

Na minha vida pessoal, as mudanças foram grandes. Casei. Mas continuo sendo o mesmo cara apaixonado e idealista. Não tenho certeza sobre muita coisa que precisava ter. Mas hoje tenho a companhia ideal.

Não sei por que estou melancólico logo hoje. Deve ser por que com o feriado, andei pensando em muita besteira.

Não sei.

Será que aguento mais uns seis anos nessa Blogosfera? Para onde eu irei?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Não me segura, que eu tô chegando!



Brasil, Basquetebol e Zebras


Tinha argentinos capazes de fazer o 'complexo de superioridade' ter uma nova descrição patológica. Tinha um ambiente capaz de fazer jogadores amarelões fingirem contusão. Era completamente improvável. Era muito difícil. Mas o Brasil venceu a Argentina pelo Pré-Olímpico das Américas em Mar del Plata.

Muito bom o jogo, muita raça e muita aplicação defensiva. Temos que observar que a Argentina teve baixas durante o jogo e que notadamente os hermanos não encararam a partida como os brasileiros. Vamos ver se nós chegaremos a Londres no ano que vem, tudo indica que sim.

Por hoje, vale o registro: nós ganhamos e ponto.

Extintor de Incêndio


A capacidade de ter uma visão geral do negócio me trouxe até onde vim. Não acho que isso é excepcional, mas sim uma habilidade que pode ser construída através de curiosidade e uma boa sociabilidade e atenção.

De qualquer maneira, o meu objetivo aqui é desabafar, apesar de já me terem falado que não deveria postar desabafos sobre meu trabalho - sou teimoso.

Poxa, a gente entrega resultados ótimos e ninguém nem olha.

Aí eu venho trabalhar no feriado e tenho que dar conta de problemas que eu não criei e, pior, foram criados por uma idéia a qual fui e sou contrário. Mas na hora de explicar o que houve, quem é o felizardo? O babaca que está na fábrica num feriado.

Às vezes me sinto um extintor de incêndio vencido.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Totvs Microsiga Protheus: um ERP brasileiro para o mundo


Se vocês têm familiaridade com o ambiente empresarial, já devem ter ouvido falar na sigla ERP (Enterprise Resource Planning). E para que a empresa tenha um ERP funcional, hoje em dia um software é a chave.

Já tive a oportunidade de trabalhar com o ERP da SAP, que é uma empresa alemã líder mundial nesse segmento. O sistema alemão é muito bom para a área de produção e bem estruturado atende todas as demandas necessárias. Entretanto, o custo de implantação é bem alto (bota alto nisso) e o tempo do projeto até o Go Live geralmente é muito longo. Pelo que entendi é um sistema com uma parametrização extremente complexa.

Desde 2010, estou trabalhando na linha de frente do projeto de implantação do ERP da Totvs. A minha curiosidade era por que só conhecia a Totvs da propaganda com a Marília Gabriela na Sky. Também queria saber se o Brasil realmente tinha a capacidade de estruturar um sistema capaz de brigar de igual para igual com o líder mundial.

Em resumo, a resposta é sim. O Protheus tem uma interface muito boa e gera relatórios interessantes e funcionais. É bem leve na máquina e não trava como o SAP travava (pelo menos aqui onde trabalho). Minhas ressalvas se restringem ao projeto de implantação, que foi baseado no sistema de franquias da Totvs e não conta (aqui no Maranhão) com recursos humanos qualificados para auxílio na implantação de módulos de produção, estoque e custos.

Como operador do sistema estou muito satisfeito.

De Costas para o Mundo: Retratos da Sérvia

Fazia um tempo que não lia um livro legal. Muita correria, viagens a Barra do Corda, implantação de ERP aqui na Quercegen, preguiça. Enfim, minhas leituras estavam resumindo-se a pegar alguma coisa na estante do quarto enquanto Ludmilla estuda, abrir em qualquer página e ler umas 20, 30 páginas. Quando o livro é de contos ou crônicas, vá lá, mas um romance...

O certo é que dei uma passada no quarto de Maria e sua estante repleta de Rosamunde Pilcher e Marian Keyes e um livro amarelo chamou minha atenção.



Na prática, apesar da vontade de ler o livro compulsivamente até o fim, tive que regular a leitura para minhas 2 horas noturnas. O livro é muito bem organizado e redigido, com momentos de melancolia e esperança, como eu imagino que sejam as guerras.

Sem falar que trata de uma das guerras mais negligenciadas pelos livros de história contemporânea - pelo menos durante minha época de aluno.

No fim das contas, recomendo bastante o livro e a autora, vale a pena mergulhar nas histórias dos personagens reais de De Costas para o Mundo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Coisas Deleitáveis



Seguindo a mesma balada do post anterior, segue uma lista prazerosa, mas tão difícil de fazer quanto a anterior. A lista de coisas deleitáveis que me vêm à cabeça neste instante.

Rio de fundo de areia e da água quente em feriado. Casa de interior. Feriado em meio de semana. Feriado prolongado. Viajar com dinheiro. Chegar em casa antes da hora e não ter nada para fazer. Ser bem pago por um trabalho árduo. Ler um grande livro. Ler um livro grande. Ler jornal de papel. Ler livro novo. Ver que seu último post teve muitos acessos e comentários. Ver a McLaren vencer. Ir ao cinema. Ludmilla. Uma namoradinha de manhã cedo. Quando você acha um dinheiro que havia perdido. Quando você acha um dinheiro que não havia perdido. Reunião objetiva. Final de semana com a casa vazia. Botafogo ganhar de 1 x 0 no finalzinho do jogo. Botafogo ganhar. Botafogo ganhar do Flamengo. Pastel de beira de estrada. Coca-cola de garrafa de vidro. Fazer uma prova sabendo o assunto. Escrever. Fazer uma defesa impossível e receber aquele cumprimento do defensor. Ganhar coisas. Dar presente para quem sabe ganhar presente. Comprar uma coisa bonita ou um livro bonito. Carro novo quando você vai tirar ele da concessionária. Quando a festa acaba e você está inteiro. Não ter pedra nos rins. Não ter que ir ao médico. Não ir ao dentista. Fazer um xixi depois de estar bem apertado.