sexta-feira, 29 de abril de 2011

Justiça do Trabalho


Caraca, hoje fui elencado para ser testemunha pró-reclamado na Justiça do Trabalho. Tensão no ar.

Reunião pré-audiência com o advogado da empresa para definir a estratégia e tirar as dúvidas.

Muita tensão, o advogado me perguntou:

- Você é responsável há quanto tempo pela unidade de Barra do Corda?

Se você ler este post e este aqui, vai entender por que apergunta geraria uma saia justa.

- Desde o início do ano - respondi e olhei para o meu chefe.

Falamos do processo e na minha cabeça eu pensava (acho que daqui há um tempo, sou eu quem será o reclamante).

Ah! Lá no Tribunal não aconteceu nada, a audiência foi suspensa.

ps.: Ontem, sem querer, descobri que meu ex-boss recebeu a título de bônus parcial (!) em 2010 a bagatela de R$ xxxxx,xxx. Cara, é mais do que eu ganho por ano!

Peixe Espada


Mari,


Acho que empatia, quando não é falsa, é o mais consolador dos sentimentos...é o famoso 'senta aqui do lado e vamos afogar essas mágoas juntos'.

Seu post, Um gênio comum, é um pouco a história resumida da minha vida. Então, lá vai.

Sempre fui o melhor da turma, isso desde que me lembro, 1ª série, guri, já tirava só dez...fui crescendo e sendo um 'fenômeno', daqueles alunos que os professores chamavam os pais e davam conselhos 'bota ele numa escola de superdotados' (era moda na época). Isso tudo foi sempre normal para mim.

Assim como, por uma questão de comodidade e inércia, pareceu normal fazer medicina no vestibular. Mas não assinei a folha de respostas e fui desclassificado (mesmo com 80% de acertos) e o mundo dos outros (não o meu mundo) desabou.

Todos se perguntavam, 'mas como assim?'. E eu não sabia o que tinha me atingido.

Foi um período difícil. Mas serviu para eu me conhecer melhor. Em paralelo com o vestibular para Medicina na federal, eu havia feito para Biologia (minha verdadeira paixão - e eu não sabia!) na estadual, e havia passado (em 1º lugar - perseguição ou destino?).

Resolvi cursar Biologia, e era tudo muito natural, eu praticamente não era exigido e continuava minha saga de nº 01. Depois de uns 2 anos cursando, sem ser exigido, fiz vestibular para Farmácia e Bioquímica na federal ( e adivinha quem passou em 1º na primeira fase?).

Resolvi cursar. Decidi que iria me dedicar a outras coisas que não as disciplinas, então entrei na política estudantil de cabeça - Diretório Acadêmico, Diretório Central, Executiva Regional e, enfim, Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (Coordenador Científico, era um sonho realizado, organizar um evento para milhares de pessoas).

Não formei em Biologia, abandonei o curso antes de apresentar a monografia - estranho! Fiz muitos concursos e em geral eu sempre passei, mas nunca tive coragem de ir ver como é. Banco do Brasil, Corpo de Bombeiros, UFMA, etc.

Comecei a trabalhar aqui na Merck / Quercegen, por um convite de um colega, estou aqui desde 2004 e tudo aconteceu rápido e fora da minha programação. Posso dizer que tive sucesso, mas não foi um caminho que tracei, just happens.

Eu não tenho nada na minha vida a não ser as minhas paixões e meus sonhos - que sempre vão ser sonhos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mantendo o bom humor acima das agruras da vida


Cara, é difícil manter o ritmo do bom humor sob pressão por resultados. Mas quando a pressão é por resultados impossíveis, a coisa muda de figura.

É como se o time do Moto Clube fosse pressionado para ganhar do Barcelona jogando no Camp Nou (se fosse no Nhozinho Santos até que dava...rs). Só nos resta sorrir...

Meu chefe quer que eu entregue 40 ton em 1 mês, de um produto que a capacidade de produção é de 20 ton/mês.

Já me deram uma boa idéia para atingir mais essa meta.

Mandar espelhar uma das paredes do galpão de estocagem.

Essa foi ótima, e mesmo assim...keep walking.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Antes da hora


Assim como ele se foi, eu também vou escrever aqui antes da hora.

O mais rápido, o mais maldito, o mais emotivo, o mais religioso, o mais manipulador, o mais intenso, o mais heróico, o mais injustiçado, o melhor.

Nada é exagero ao falar de Senna.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O retorno das almas perdidas


De tempos em tempos eu me pergunto: o que acontece depois?

Quando tudo acaba, será que acaba? Queria muito ter uma resposta para isso.

O chato é que os indícios que tenho, segundo anos de estudante de Biologia (rapaz, como admiro Darwin e Dawkins), é que depois de tudo não há nada.

Não há nada para quem espere alguma coisa além da reciclagem eterna.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gratidão

Às vezes esquecemos de agradecer a pessoas importantes na nossa trajetória. Em geral, quando agradecemos é meio que tarde.


Esse cara aí, chama-se Moisés Emílio de Carvalho Júnior. Foi meu primeiro Coordenador (first Boss rs), um cara tranquilo e extremamente justo. Essencialmente um bon vivant, Moisés não admitia que o stress da empresa afetasse sua vida privada.

Eu precisava agradecer esse cara, em primeiro lugar pela oportunidade, mas principalmente pelo perfil mais adequado que já encontrei para padronizar meu modo de lidar com meus subordinados.

Valeu Moisés!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O foda de ser foda...


O foda de ser foda é a frustração.

Como pode você que sabe a solução de todos os problemas não ser chamado para opinar enquanto idiotas-toscos-obtusos ficam perdendo tempo atrás de respostas que eles não têm?

Trazendo para uma realidade concreta (?).  Quando eu era estagiário ficava frustrado por não ter liberdade para resolver os problemas que eu gostaria, quando eu era analista a mesma coisa - queria resolver problemas de outras áreas, quando virei supervisor - idem...e agora estou aqui gerente, e querendo demitir o meu chefe para fazer as coisas que na minha cabeça são claríssimas!

Ah...frustração me visitou e gostou da mobília!

Nuvem de Carcarás...

Carcará...pega, mata e come...

Polyborus plancus
O carcará, por vezes chamado de carancho e gavião caracará, é um falconídeo. Sua envergadura chega a 123cm e o comprimento varia entre 50 e 60cm. Seu nome científico é Polyborus plancus ou Caracara cheriway; a subespécie brasileira é P. p. brasiliensis. É tido como ave tipicamente brasileira, tanto que Audubon o chamava, no século XIX, de águia-brasileira. No entanto, possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes.


O carcará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.


O carcará não é, taxonomicamente, uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco) alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas) e acompanha os urubus em busca de carniça. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.

Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar pequenos insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras.

Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar da tradicional araponga.

Eu guardo minhas memórias


Eu guardo minhas memórias, não como quem guarda jóias em um cofre. Não são relíquias de um passado glorioso. Não são tesouros para de vez em quando serem admirados.

Eu guardo minhas memórias como quem guardaria degraus de um a escada. Eu guardo, no espaço escrito "como cheguei aqui". Como quem guarda um mapa do tesouro, e o tesouro sou eu, hoje.

Não é para lamentar, nem para admirar.

Apenas, as coisas que nos acontecem nos definem e traçam nosso caminho. Fazem parte de nós como fios de cabelo que caem, mesmo no chão, continuam sendo nossos.

Melhor não se arrepender dessas coisas, não há maneira de se apartar delas.

Você é o que você foi - quer goste ou não...

O Atirador de Realengo


“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidaram de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Dues em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”

Como analisar isso? 12 mortos, vários feridos e uma grande interrogação...

Será que o fundamentalismo religioso (vide crescimento das Pentecostais) vai dar as caras por aqui também?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Almoçando em Peritoró

Eu vou poder escrever um livro sobre almoçar em Peritoró. Já quase sou um expert.


O ônibus abre as portas e você não sabe o que o invade mais rápido: as moscas ou as 15 mulheres que estão na porta gritando:

- Vai almoçar?

Lógico que não vou. Num lugar onde as moscas conseguem transformar uma coxinha em quibe facilmente.

Lógico que vou. Saí de São Luís às 7 e meia e são 12 e meia – ninguém é de ferro e eu não sou fresco! – meu estômago não reclama ainda, mas sempre é bom prevenir.

Procuro alternativas, não vou comer nada que não tenha passado por pelo menos 121°C de temperatura – se bem que a temperatura ambiente é quase isso... – óbvio que não irei a nenhum SS (self-service escrito ‘serve-service’). Duas lanchonetes disputam os clientes menos dispostos a encarar o SS, uma decisão difícil de tomar, mas vou ficar com a que não vende perfume falsificado e bonecas de porcelana junto com a comida.

- Quero uma coxinha.

- De quê?

Eu não estava preparado para essa pergunta. Procuro na minha memória cache, vou até o HD e nada. Para mim, só existe 1 tipo de recheio para coxinha (por que é óbvio que aqui não há opções frango e franco com catupiry). Devolvo a pergunta:

- Tem de quê?

- De frango e de carne.

Ora, mas era óbvio. Claro que faz sentido ter uma coxinha com o mesmo recheio dos pasteis que estão espalhados pelo display. Que idiota que sou. Mas apesar da curiosidade, optei pela tradição:

- De frango.

- E pra beber?

Essa era fácil. Vocês acham que eu iria arriscar tomar algum suco de procedência indefinida (de onde viria aquela água?).

- Uma Pepsi (mentira, me desculpe Quercegen).

- Uma coca em lata.

Comi minha coxinha, pedi um pastel (de carne!) – que estava muito melhor que o da praça de alimentação do Rio Anil Shopping – e aproveitei a rapidez que só o fast food das rodoviárias nos permite. Fui dar uma olhada nos alrededores.

Sujeira, muita sujeira. Ambulantes vendendo os mais variados tipos de produtos: castanha de caju, água mineral (de procedência duvidosa), milho cozido (nessa água famosa), milho assado, DVDs e CDs piratas, suquinho (sacolé para quem não conhece – novamente a água) e as famosas pêtas (quem come aquilo?). Os transeuntes eram um povo meio apressado e indeciso, com o rosto angustiado típico de quem está em uma rodoviária do interior, o horário certamente contribuía para isso.

Vans, ônibus e carros pequenos disputavam os passageiros através de intermediários. Mais de uma vez fui retirado do meu disfarce (fones de ouvido e 1,85m de altura): - Está indo para onde?

- Barra do Corda.

Quando ouviam minha resposta, eles ficavam com pena e saiam de perto.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Que mulher!


Eu gostaria de dar um abraço naquela senhora, naquela corajosa senhora que ligou para o 190. Aquela do cemitério, que tinha ido ao túmulo do seu pai. Aquela que ligou para denunciar o assassinato de um criminoso, de um ladrão de carros que resistiu à prisão. Eu gostaria de dar um abraço apertado e dizer a ela que o seu pai se orgulharia de ter criado uma filha como ela. Uma filha que mesmo ao ver os assassinos vindo em sua direção, tremeu, temeu, mas fincou os pés no chão e desafiou o caráter de um soldado fardado que acabara de matar um homem dentro do cemitério. Ah! Eu gostaria de dar um abraço nela e dizer:

- Puta que pariu, tu é foda pra caralho!!!

Cara, aquela gravação encheu meus olhos de lágrimas. É como um tapa na cara dizendo que ainda existem pessoas corajosas e corretas. Não foi o Capitão Nascimento quem ligou pro 190, foi aquela mulher – que pode ser qualquer uma das mães corajosas espalhadas por aí – aquela mulher que foi ao cemitério visitar o túmulo do seu orgulhoso pai.

Para quem não viu, segue o link:



De partida


De partida, estou de partida para Barra do Corda. Passagem R$ 50,00. Com direito a atraso e aperto. Eu poderia estar indo de táxi, R$ 500,00. Com direito a, obrigatoriamente, ouvir aquela conversa chata que todo taxista guarda para essas horas. Tem também uma Blazer lá na fábrica, mas acho que meu chefe tem algum ciúme dela.

Enfim, estou de partida para lá. Existe uma certa obrigatoriedade dos coordenadores e gerentes de irem pelo menos 1 vez por mês àquela unidade.

Não é que eu não goste, é que eu odeio.

Meu problema não é simplesmente estar lá, mas sim as idas e vindas. Àquela oscilação chata, e sempre que se está em uma unidade, os problemas da outra te perseguem – como se fosse para te mostrar a tua impotência.

Gostaria de ter uma decisão sobre uma unificação da QAN I. Tomara que se decida isso em breve.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Índice de Humor


Comecei bem, mas terminei nem tanto...IH: 7,0.

Barra do Corda, 1 lote recusado em CTF e muito cansaço e preocupação...

Estive pensando...


Estive pensando...e se eu fosse meu cachorro? Tomar banho a cada 15 dias, escovar dente idem, fazer sexo a cada semestre (?), comer aquela comida seca, ter que me humilhar para alguém colocar aquela aguinha gelada e nova. Humm.

E mesmo com isso tudo ainda aparentar um bom humor incrível!

Eu nunca seria o meu cachorro...ele é um santo!

Índice de Humor


Hoje quando cheguei na fábrica vi um conteiner de 20 pés! Poderiam ser 5, mas 1 é melhor que nenhum...

Mesmo indo para Barra do Corda amanhã, hoje vai ser 9,0!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Coisas inverossímeis acontecem comigo...


Queria poder dar detalhes das coisas inverossímeis que acontecem comigo...queria mesmo!

Putz!

Índice de Humor

8,0!

Recebi meu $, as notícias do moinho melhoraram...

Vou viajar para Fortaleza nas Férias!