Aquela bola subiu e não parecia que ia voltar, mas antes de pensar em como ela voltaria meu corpo estava subindo e acompanhando seu movimento com um arco da minha perna direita e com as costas pouco se importando com as consequências do retorno ao terreno duro da quadra de cimento.
O êxtase, a alegria e o orgulho proporcionados por um gol de bicicleta em um garoto de 10 anos são incríveis, difícil explicar mesmo 17 anos depois.
Eu nunca fui o melhor, mas a partir daquele dia a camisa 10 tinha dono. O dono era aquele garoto magro, mais alto que os amiguinhos e que teve a coragem de se atirar de maneira suicida naquela bola que subiu e que parece que nunca vai descer.
foto retirada de: http://www.museudosesportes.com.br/noticia.php?id=5866
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