domingo, 28 de setembro de 2008
Domingos de Velocidade
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Stress
Às vezes eu morro de inveja de quando eu era estagiário. Em algumas semanas eu invejo todos os animais de estimação da minha casa (deve ser fantástico ser um gato e ter como único stress um poodle que late para você sem conseguir subir na 'sua' cama...).
Uma amiga do trabalho me diria que bem que me avisou '- Cuidado com o que você deseja, pois você pode conseguir...'. Mas realmente eu desejei, e eu sabia do preço.
O poder de tomar decisões que influenciam se um cara vai por ou não o pão e o leite na mesa do café da manhã, às vezes é um fardo grande demais (principalmente quando a tendência é para o 'não').
Nessas horas as opções de lazer disponíveis nessa cidade atrapalham muito (custava ter uma pista de kart decente?).
domingo, 21 de setembro de 2008
Lembrança
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
O que falta em S.Luís
Giraffas!
Burger King!
Siciliano!
Centauro!
Beach Park!
Hopi Hari!
Restaurante de Comida Tailandesa!
Restaurante de Comida Mexicana! - by Susana
Jardim Botânico!
Jardim Zoológico!
Praia de Nudismo! - by Rondineli
Pizza hut - by Humberto
Baked Potato - by Karen
4ª faixa nas que têm três e 3ª faixa nas avenidas que têm somente duas pistas...
adicione seu item...eu desisto, falta muita coisa.
João Marcelo Carvalho de Mesquita
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Aventure-se (ou a coisa mais imbecil para fazer nas férias...)
Mas, a vida é uma caixinha de surpresas...
Eu estava sentado na calçada da casa da fazenda quando uma das figuras mais interessantes da minha infância puxando um cavalo cinza pelo cabresto e com uma esteira na outra mão me fez um convite:
- Zé, vamos dar banho no potro?
Impossível resistir! O filho de um vaqueiro é praticamente um encantador de animais. Talvez seja a única criança que não tem medo de cavalos, bodes, bezerros, vacas e touros! Ele é praticamente o cowboy Campeão de Barretos!
Rumo ao rio, ele fez o que mandava o protocolo (maldito seja o protocolo!), me entregou o cabresto do potro e me deixou guiar o animal feliz da vida. Chegando lá, muita brincadeira, banho no cavalo, um sol terrivelmente escaldante e, o principal, uma fome absurda. Quem já passou a manhã em um banho de rio sabe do que estou falando, gera mais fome que passar a manhã erguendo um muro de 4 tijolos de largura.
Resolvemos voltar, e ao me ouvir reclamar da fome:
- Vai montado, rapidinho tu tá em casa. Deixa o cavalo amarrado que eu pego quando passar.
Parêntese (Desde a mais tenra idade eu passei minhas férias no interior. Sendo assim minha milhagem em tração animal era algo de impressionar. Nunca fui um cavaleiro elegante, mas em geral sempre fui obedecido nos comandos de parar, virar, acelerar e frear. Então, meu erro de avaliação foi natural e imediato) Parêntese fechado, voltemos...
O cavalo era jovem, estava molhado, estava apenas com um cabresto de corda e estava apenas com uma esteira (sim, estava sem sela; não, eu não sou masoquista).
Acho difícil imaginar algo mais escorregadio do que o dorso de um cavalo molhado, mas vou sugerir algumas analogias:
- Chão de banheiro cheio de xampu derramado;
- Calçada de ladrilho com óleo de cozinha espalhado;
- Grama molhada com azeite extravirgem;
Desisto, o dorso do cavalo ganha fácil...
De posse de todos estes dados (mas provavelmente desprovido de atividade cerebral relevante em função dos baixos níveis de glicose), eu dei uma resposta incrivelmente rápida:
- Me ajuda a montar!
Não sei se foi algum duende maldito, alguma praga de saci-pererê, se o curupira montou na garupa ou se o cavalo era primo da mula-sem-cabeça. Só sei que a aceleração desse desgraçado superou fácil o de uma Y2K.
Imaginem um caminho estreito, imaginem um túnel feito por árvores baixas e arbustos espinhentos, imaginem algo bem fechado...pois é, eu não sei como, mas passei ileso.
Seria melhor ter caído. O início desse caminho era uma subida entre essa mata de galeria fechada da beira do rio, depois que passamos por esse trecho veio uma reta de mais ou menos uns 2 Km com direito a passar em frente a casa da fazenda tão rápido que meu pai exclamou ao ver aquele vulto:
- Nossa, aquele ali vai meio apressado! - ele não me reconhecera (!)
Quando estamos em um momento como esse dizem que vemos uma espécie de túnel como se fosse uma passagem entre esse mundo e um outro (por que isso foi uma EQM!!!). Mas o certo é que eu nem vi nem ouvi nada, lembro que o único pensamento racional que me veio foi, ao passar pelo campinho de futebol onde jogávamos (era de areia), "será que se eu me jogar eu quebro só um braço ou uma perna?". Não deu tempo de tomar a decisão, em um picossegundo, o miserável do cavalo que a essa altura devia beirar mach 3 fez uma curva fechada em direção ao curral (atrás de sua comida ?) e me deixou na linha de impacto do trave do campo de futebol grande.
Senhores, eu bati na trave. Não, o trave não era de ferro (ufa, ainda bem que o lugar era atrasado) era feito do tronco de uma palmeira conhecida como Carnaúba. O travessão caiu, eu caí (oh!) e minhas férias acabaram com uma fratura de quadril e de um dedo.
Um pequeno mapa ajudaria a visualizar meu progresso:
Não sei até onde ouviram o barulho, mas eu apaguei e fui carregado de volta para casa na garupa de uma bicicleta.
Quando isso acontece nas férias, ninguém pede redação...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Analogia...
domingo, 14 de setembro de 2008
Eleições 2008...?
Qual a idade política do candidato tucano?
Estamos fatalmente fadados a esperar por promessas vazias de megaobras, aquele velho discurso de utilização do estado para geração de emprego e renda...isso é coisa de cidade pequena (ops...será?).
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Quem conhece o SNGPC?
Eu não trabalho em Farmácia comercial. O que eu sei do Sistema, sei através do site da ANVISA e de farmacêuticos que estão no dia-a-dia das grandes redes de farmácias.
As justificativas da ANVISA são ótimas:
"O consumo indevido de medicamentos em geral, e de psicotrópicos em particular, representa um grande problema de saúde pública...o Brasil é maior consumidor mundial per capita de anfetaminas...O modelo de controle adotado atualmente, pelo Governo Brasileiro, herdado pela Anvisa, baseado, somente, na publicação de Regulamentos Técnicos...dificulta o cumprimento de metas e acordos internacionais de monitoramento e controle de consumo desses produtos..."
Os objetivos são nobres:
"O SNGPC tem como principais objetivos:
- Monitorar a dispensação de medicamentos e substâncias entorpecentes e psicotrópicas e seus precursores;
- Otimizar o processo de escrituração;
- Permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e consumo de substâncias controladas em determinada região para propor políticas de controle;
- Captar dados que permitam a geração de informação atualizada e fidedigna para o SNVS para a tomada de decisão;
- Dinamizar as ações da vigilância sanitária"
Mas será que afastar mais ainda o Farmacêutico do balcão em consequência desse aumento de serviço 'burocrático' em detrimento de uma ação mais localizada na fonte dos problemas (excesso de prescrições, notadamente motivadas por ações inescrupulosas de alguns laboratórios sobre médicos igualmente mesquinhos) é tão fantástico assim?
Também não sei ainda, vamos aguardar cenas dos próximos capítulos...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O primeiro objetivo é não passar mal. Cuidar-se, não pegar ar encanado, aquelas coisas que nossas tias recomendam. Infelizmente, ninguém é de ferro e, vez por outra, passamos mal. Vamos ficar nas doencinhas, que é para não assustar ninguém e não dar azar.
Houve um tempo em que, como todo mundo, eu não sabia o que era passar mal. Era um ou outro resfriado, um leve desarranjo, dor de dente, pretexto para ficar em casa.
Claro que me refiro ao "tempo alegre de criança que se foi".
Depois, as coisas se complicam. Qualquer dorzinha depois dos 30 anos é para ser encarada com a maior seriedade.
Nós, brasileiros, ou estamos morrendo de fome, e disso e daquilo outro, ou então somos saudáveis como touros, para ficar lá pela classe média, que é onde melhor me movimento, ou movimentei.
Nunca cheguei aos exageros de colecionar e trocar bulas, como se fossem figurinhas, hábito popular nesse nível social, mas lembro-me que o papo sempre animava quando se começava a falar em doença.
Talvez porque, jovens, achássemos que todas elas eram rito de transição e passavam logo. Mal sabíamos nós…
Ir ao médico, no Brasil, era quase um prazer. Primeiro lugar, porque quase sempre era um camarada que a gente conhecia do bar que freqüentávamos.
Depois, e principalmente, porque era facílimo descrever o que nos afligia. Era um "treco" aqui, um "negócio" ali, um "troço", uma "coisa" – e todas as imprecisões do mundo acompanhadas de rica mímica e elegantes gestos no ar.
Deixávamos o médico vitoriosos com a receitinha do antibiótico e em pouco tempo estávamos prontos para outra.
Aqui, no estrangeiro, a coisa é outra. Somos obrigados à precisão e à concisão e remédio, apesar de baratíssimo, ou grátis dependendo da idade do freguês, quase nunca vem com bula. Uma leitura e um papo a menos.
Sugiro, pois, ficarem doentes pelo Brasil mesmo que é muito mais seguro e divertido. Principalmente quando se tem, naquela farmácia da praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, o "Zé da Farmácia" para receitar e aplicar a injeção. Mas essa é outra história, outra personagem, outros tempos.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Tributo
Nossa como foi difícil...
Fui cair na tentação de colocar meu nome completo no Google e ver o que aparecia
Nossa!!! Meu blog...
Deu saudade, deu vontade e estamos de volta (será?)
Não sei em que estado, mas de volta.
W.