domingo, 30 de março de 2014

Uma ferida incicatrizável



Assistir '12 anos de escravidão' me dá uma dimensão do quão longe nós viemos. Evoluímos? Sim, mas ainda falta muito para resolver a 'questão racial'. Se é que há esperança nesse sentido.

Mesmo morando (ou 'Já que moro'?)em um dos estados com uma das maiores proporções de negros do Brasil eu vejo e convivo com racistas diariamente. Posso facilmente confirmar, aqui no Maranhão, nas cidades do sul do estado o racismo é regra, não exceção.

Infelizmente é assim que é.

É um cara que 'brinca' chamando um negro de macaco. É outro que xinga o bandeirinha de 'preto burro'. As coisas são ditas automaticamente. É parte da cultura do povo. O povo é racista. Eu ouço mães falando pra filhos 'te cala, parece que é filho de preto!'. Vária vezes.

É triste demais.

Essa cultura racista se esconde e aparece em brincadeiras e conversas amigáveis, em mesas de bar e de jantar. Na luz do dia ou à noite.

Só não vê quem não quer.

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