quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Falta de Tristeza

Nunca mais fiquei triste. É estranho, eu que me considerava um autêntico poeta romântico da 2ª geração, fadado a morrer de tuberculose após diversos odes à musa inspiradora (em um pedestal claro), agora vivo por aí, sorridente.
Os meus momentos poéticos (brilhantes diga-se de passagem) foram todos ligados a momentos de dúvida e incerteza. Horas de insônia, tristes músicas (ainda há alguns resquícios...), mas poemas lindos (que foram todos destruídos - me arrependo disso!).
Já vi alguns autores afirmarem que só conseguem compor em estados de espírito frágil ou raivoso, será verdade?
Também já ouvi (quem não ouviu...) que alegria e felicidade não vendem jornais. Talvez literatura otimista soe como boba e superficial, será a alegria superficial e a tristeza profunda?
Será?

5 comentários:

edison hiroyama disse...

Hei you. Hei Will!
Tb vejo com desconfiança aquele outro assunto - q já ficou para o passado, utilizemos o presente, desencanemos do futuro (olha o tempo aí de novo).
Mas, de repente, vc estaria abastecendo seus tataranetos com úteis dejavus ...

Estranhando a falta de tristeza?

Ultimamente venho dando tanta aula por aí, q poderia fazer um curso de sushiwoman para a Cris (sorry, se ela for sua Garota e/ou congratulações se ela for só Amiga, hehehehe).

Abs.

Rondineli disse...

Will, passei para te dizer que você será um amigo que carregarei em meu coração por toda a eternidade...

bertim disse...

Will vc eh gay ou eh impressão minha?
=**

Anônimo disse...

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