quinta-feira, 7 de junho de 2012

Volantes? Perto do Fim?



Sou um apaixonado por esportes. Você pode me chamar para jogar qualquer coisa que tenha uma bola e um objetivo. Mas como bom brasileiro, fui criado com uma bola debaixo dos pés (e mais recentemente do braço).

Sou de 80, e já acompanhei algumas Copas do Mundo. Conscientemente, lembro de todas desde 90 na Itália. E veja:

- Alemão + Dunga + (Valdo);
- Dunga + Mauro Silva + (Mazinho);
- Dunga + César Sampaio + Émerson;
- Edmílson + Gilberto Silva + (Kléberson);

Não tenho nada contra volantes (ou cabeças-de-área como meu pai chama até hoje). Sou goleiro e gosto de uma composição defensiva bem feita mas o passe e a inteligência motora devem estar presentes em todas as posições. Mas desde 82 (Falcão e Cerezo !!!), o nível de excelência caiu bastante.

Fico feliz de ver uma tendência mundial de valorizar o passe nesta posição. Nomes como Andrea Pirlo e Clarence Seedorf nesta posição, se não contribuem como renomados marcadores (Gattuso e Mascherano), são fundamentais para um bom passe e para saídas rápidas e precisas.

Aqui no Brasil, demoramos a perceber as vantagens de se ter opções habilidosas nesta posição. Atualmente gosto muito da formação do Botafogo com Renato e Jádson, passe e inteligência. Gosto muito da opção com Fellype Gabriel jogando mais atrás.

Na seleção, a tendência é termos mais transpiração que inspiração, para as Olimpíadas deveremos contar com Sandro e Rômulo, não é o ideal. Qualquer marcação adiantada em 25% bem feita destrói a saída de bola e gera aquela enervante troca de passes entre os zagueiros e laterais, culminando com o chutão do goleiro.

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