sábado, 14 de setembro de 2013

Exílio

Hoje acordei com vontade de ouvir Alçeu Valença, Geraldo Azevedo, Belchior.


Não é depressão nem nada.

Acho que é só saudade mesmo. Aqui sou um exilado em terras brasileiras. I don't belong here - como diria o Radiohead...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Normal...

Não curto fazer esse espaço aqui de diário do sofrimento constante. Mas parece que acaba sendo.

Meu chefe já me alertou sobre a importância de limitar escrever sobre o dia a dia da empresa nesse espaço, e eu acho que cumpri bem essa orientação - tanto que a quantidade de postagens diminuiu bastante.

Mas hoje não vai dar.

Lá atrás, em Janeiro/Fevereiro, meu chefe me chamou para me propor vir para cá. Nossa unidade em São Luís teria suas atividades encerradas. Eu já era responsável desde 2010 pela Produção aqui em Barra do Corda e a proposta significaria apenas (apenas?) uma mudança de cidade - e de vida.

Minha resposta foi simples: topo. Afinal, acho que quando você assume um compromisso de longo prazo, você deve ser justo com as pessoas que dependem de você nesse prazo. Eu tinha que pelo menos estar em uma transição para organizar os procedimentos que até então eram feitos apenas em São Luís (processos relacionados à expedição e etc).

Muita gente achou que eu pedi mais $ para vir para cá. Não. Ingenuidade? Não acho. Falta de valorização individual? Talvez. Medo da contraproposta não ser aceita? Provavelmente. Simplesmente eu achava que meu salário era justo de acordo com o porte da empresa.

Cara, vim para cá de certa forma com a cara e a coragem. Eu e mais 4 funcionários - que são amigos.

Não trouxe meu carro - afinal minha mulher precisaria dele em São Luís. Não trouxe minha casa - afinal ela não tinha rodas.

Cara, tá sendo difícil lidar com essa situação de não ter qualidade de vida. De não ter opções. E mesmo assim, com muito sofrimento, estamos cumprindo as metas dessa m...mesmo com tudo isso.